quarta-feira, 28 de setembro de 2022

todes temos nossos venenos e antídotos

"o amor é incondicional até conhecer o que o outro esconde
no porão da sua alma que é pra ninguém ver"

das escolhas ruins que fazemos
também somos nossos algozes
"não há vítimas nessa sala de aula"
mais ou menos

a última coisa antes da crise
um pesar que tira a vontade de existir
sentimento atravessado

vazio verborrágico

atenção à linguagem corporificada

as coisas que não vivemos com quem nos deixa
os riscos de ser inteira
em atenção ao que o processo exige
até que transborda
no limiar da loucura

paracosmo
                  /ensaio

triste e desistente

palavras que afetam e ligam ao passado
desentendimento, cobrança e distanciamento emocional

a vida decolando
até que tudo desmorona

da própria formação pessoal
a história que está construindo
universo interno onde se acalma
os cuidados que damos e não recebemos

"não fiz por maldade, só por satisfação"

vítima que não percebe a armadilha
do vínculo profundo que traz mágoas
memórias que não corroboram com o que dizem

da ambiguidade e o paradoxo

a culpa introjetada

sempre soube que tu era dodói que nem eu
agora foda-se
já to lutando pra me salvar
e sem condição de te jogar uma boia

vai tranquila, vai safe
boa sorte

que inferno esse poder que vc tem sobre mim
*****, suma da minha vida

talvez eu não consiga ser su amigue

...

:(

sinto muito mas não é o fim do mundo

é mais sobre se acolher nos melhores e piores instantes

"as paixões que fazem a diferença"

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