sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma divagação sobre a Vida

Há pouco tempo, quando voltei de São Paulo, encontrei uma lagarta que se preparava para a metamorfose usando o banco da minha bicicleta como apoio. Fiquei muito puto claro, mas como sou um indivíduo com coração e gosto de borboletas a deixei lá por longos dez dias e isso me fez pensar em escrever um texto sobre a vida, aida mais quando o animal em questão saiu do casulo.
Depois descobri que era uma mariposa (bicho que eu ODEIO e que mataria sem pensar muito), mas o animal infeliz já havia desaparecido.
Claro que a minha idéia de esrever sobre a vida e como ela é intrigante nas suas peculiaridades, como essa por exemplo, não passou de idéia e eu logo perdi os tópicos que tinha imaginado do texto.
Ontem, Sexta, 28, saí com uns amigos pra comer e quando estávamos pra ir embora, um gatinho assustou com o barulho dos carros (o meu e o do Luan) e correu pro meio da rua sendo atropelado por um outro carro. Para piorar um pouco, o gato não morreu na hora, ele ficou se debatendo, com a coluna quebrada imagino, tentando desesperado um sopro de vida. No tempo que fiquei travado no lugar, o gato parou de se dabater, e eu sinto dizer que dúvido que tivesse morrido ali, um carro desviou dele e o Luan ficou parado na contramão esperando algo que não sei, já que não tornei a falar com ele depois disso, a Carol (comigo no carro), namorada do Diego, "chorava" (não sei dizer se ela chorava de fato, mas ela ficou bem mal...) e o Diego me dizia pra ir embora. Fui. Passei na frente do carro do Luan e muitos metros depois fiz o retorno pela mesma rua rezando pra que alguém tivesse tirado o gato da rua e alguém de fato fez isso.
Se eu disser que não me sinto afetado eu estaria mentindo, me afeta, mas naquele momento eu gritei pro Luan passar por cima do gato e matar ele de uma vez, coisa que ele não fez e que a Carol gritava o contrário.
Mais pra perto da casa dela, eu contei que já vi muito gato morrer, já vi muito gato morto, mas nunca daquela forma e que independente disto não me era um choque. A morte tá por aí, na espreita, só de tocaia. Foi um puta azar a Carol ter que ver essa cena, mas como eu a disse, é algo que você acaba se acostumando. E isso é ruim? Não. Se acostumar com a presença da Morte (e aqui eu escrevo morte com M maiúsculo por pensar nela como alguém) não significa que você não se importe, significa simplesmente que aquilo não te agride da forma que agridiria uma criança ou alguém menos acostumado a isso.
A morte, dependendo de como ocorre, é algo triste, mas não vejo como algo chocante (pra mim não é). Já vi vídeos de enforcamento, fuzilamento, atropelamento, cirurgia, suicídio, decapitação, trituração...
E aí, o grande tchans que me fez começar esse texto foi matar uma mosca, ou melhor, ferí-la gravemente e largá-la pra morrer aos poucos. Basicamente o que aconteceu com o gato.
E isso me faz pensar que a morte é relativa. Uma pessoa se importa com a morte de um parente, de um animal que goste ou de alguém que morre de uma forma tensa, mas dificilmente vai se sentir agredido pela morte de alguém que nunca viu na vida, e aqui eu relembro o que escrevi no texto das chuvas no Rio, poucas pessoas se importam de fato.
Acho que tá um pouco confuso, mas eu só escrevi o que pensei diretamente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Dia Seguinte...

Não sei como funciona com a maioria das pessoas, mas comigo é assim.
Como todo mundo eu espero que determinadas coisas aconteçam e claro que às vezes elas não acontecem.
Mas quando acontece, eu não sei se é por ser raro algo que eu quero que dê certo vir a dar certo eu passo o dia seguinte com uma sensação de vazio foda.
Não tédio como eu já disse que era, mas vazio mesmo, aquela famosa sensação de ressaca moral que acho que todo mundo já passou um dia.
Mesmo, ressaca moral daquelas fodas.
Fico pensando se foi realmente bom ter acontecido ou se deveria acontecer mesmo e quais são as consequências disso no meu futuro...
E hoje mesmo, eu não tô pensando nisso como se tivesse sido ruim, mas me perguntando o que vai ser daqui pra frente...
Mais preocupado com a integridade emocional alheia que a minha própria.
Meu relógio tem marcas irreparáveis do que aconteceu e a minha boca ainda tá doendo...
(tenha medo do que eu fiz...)
Ou tudo isso é muita nóia da minha cabeça mesmo e não tem a real importância que eu estou dando.
Sei lá!
Pra mim parece importante...
Eu queria ter mais controle da situação do que tenho de fato...
E queria saber mais da situação do que sei também...
Mas sei lá...
Talvez ficar pensando sobre agora não me leve a nada e eu só fique mais "ressacado" ainda.
Mas foi bom.
Mesmo, foi muito bom.

Chu'bs

Escrevi ouvindo (saudades de dizer isso):
Black Veil Brides
Knives & Pens
Lovehatehero
Running With Scissors
These Fists Are Grenades
A Last Farewell

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sobre a "tragédia no Rio"

Só eu acho Janeiro um mês caótico?
Às vezes tenho a impressão de que em Janeiro acontecem todas as desgraças naturais, é tempestade de neve, chuvas torrenciais, alagamento, terremoto, tsunami...
E a mídia só martelando nas nossas cabeças coisas que a gente já sabe, como as mortes e o sofrimento alheio. Eu não estou diminuindo o sofrimento dessas pessoas, mas me sentiria muito mais preocupado se a mídia não ficasse fazendo estardalhaço.
(Em janeiro) Todo ano chove demais em algum lugar, todo ano tem terremoto, tsunami e tempestade de neve, então... CARALHO! chega de ficar repetindo isso!
A mídia só tá lá pra ganhar dinheiro com a desgraça alheia. Essas pessoas já se foderam o suficiente para os urubus da imprensa ficarem em cima perguntando quanto eles perderam, como estão se sentindo e outras coisas babacas.
Desgraça acontece o ano inteiro, mas em Janeiro as desgraças nacionais parece que triplicam, sabe por quê? Porque a mídia (e aqui entenda mídia por TV) fica repetindo as mesmas informações, ela não se preocupa em mostrar coisas novas ou "tragédias" novas, mostram sempre os mesmos lugares, as mesmas pessoas e as mesmas histórias de salvamentos fantásticos, solidariedade alheia, dramas de perda familiar...
O país é grande. uma chuva no Rio de Janeiro não afeta as pessoas que morrem de fome no nordeste ou mesmo as que morrem assassinadas em São Paulo, que é do lado. Vamos ser sinceros com nós mesmos, a maioria das pessoas que diz se importar com isso só se sente tocada porque a mídia (leia-se TV novamente) fica repetindo isso em suas cabeças, e como as pessoas já estão estressadas com o próprio dia-a-dia, isso serve como um estopim para seu sofrimento, são muito poucos que se importam de fato.
Trabalhei em campanhas para arrecadação de alimentos e agasalhos. Sério, quem se importa com pobre, é pobre. Os que mais tem condições de ajudar campanhas, em sua maioria nem ligam, mas se dizem emocionados de ver casos como essas tragédias no Rio, não que eles vão fazer algo para ajudar, mas eles se sentem tocados.
Muito dessa minha raiva com relação à mídia é dada ao fato de ela estar sempre martelando coisas repetidas pra nós, Eloá, Nardoni, Von Richthofen, chuvas em Santa Catarina, tsunami na Finlândia, 11 de Setembro. E são só exemplos.
Eu, pessoalmente, me sentiria muito mais triste com esses acontecimentos se eles não fossem tão repetidos.

foi mal, eu acabei fugindo do tema u.u"
mas espero ter deixado bem claro (mais uma vez em tantas) porque me irrito com a mídia
ao menos isso... =T
Quanto à "tragédia no Rio", muito disso é exagero, morreram várias pessoas, é verdade, mas não é nada que vá parar o país ou o Mundo. Pessoas morrem e nascem o tempo todo.
e me desculpem o egoísmo, mas eu não me sinto a vontade de sentir dó dessas pessoas quando não vejo ninguém (ninguém aleatório, que fique bem claro) se condoer com o meu sofrimento.
e por fim, também não acho que sentir pena das pessoas vá ajudá-las, então fico eu na minha u.u

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Só enrolando mais um pouco...

Vamo lá
Quero brisar, então bora brisar (Y)
...
Caralho, bons tempos que eu conseguia dissertar sobre assuntos =\
E dissertar nem é a palavra certa, o mais correto seria argumentar xT
Então bora argumentar D:
Ouvindo Back To Black da Amy Winehouse (s2) com a minha mãe falando coisas whatever na minha cabeça enquanto eu tento escrever =T
(To quase narrando o que to fazendo ao invés de escrever livremente...)
É, rapaziada... não sai um assunto na minha cabeça... ¬¬
...
Esperando um vídeo do PC Siqueira carregar u.u"
E olhando pro meu texto eu percebo que eu to praticamente tuitando no meu blog ¬¬
A magia de postar um pensamento por linha acabou de ser destruída pra mim =\
...
Não, mentira... exagerei =P
...
Ok u.u" enrolei demais já, o texto não vai sair mesmo =T
Malz ae gente que me lê...
Talvez eu busque alguns textos meus no VPMT pra postar aqui enquanto não tenho nenhum mindfuck =T
Valeu a paciência aí, galera

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cinema Belas Artes


Depois de 68 anos o Belas Artes, um dos cinemas mais antigos da cidade, vai fechar.
Após o fim do patrocínio do HSBC, o dono André Sturm tentou novos meios, mas pelo jeito, sem sucesso, mas além dos esforços, que quasem deram certo, a ganância do proprietário do imóvel Flávio Maluf (que não é da família Maluf) quer uma loja no local e descumpriu o contrato. E uma liminar datada de 30/12 diz que o imóvel que o cinema ocupa deve ser entregue até fevereiro.
NÃO PODEMOS DEIXAR!
Está na hora dos orgãos públicos fazerem algo para preservar a história paulistana.
Assinem e pelo menos demonstrem publicamente sua indignação.
(Retirado do link para o abaixo assinado)

Pelo NÃO fechamento do cinema Belas Artes - Abaixo Assinado.Org

Obrigado galera (Y)

domingo, 9 de janeiro de 2011

=T

Esse blog tá abandonado =\
me desculpem leitores (aquela meia dúzia de pessoas que passa por aqui =]), tentarei jogar menos e escrever mais (Y)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Breve história da minha vida

só pra quebrar o clima enquanto não posto nada de legal =D

Fui andar de skate de manhã :D
Quase morri desidratado, então fui tomar água :D
Tomei 1L de água :]
Subi no skate, andei 50m e vomitei D:

FFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU Dx

(Y)