sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Miojo com cebola e hambúrguer

Se o título tivesse parado na cebola você provavelmente acharia um pouco menos indigesto.
Bom, o fato é que a minha receita de hoje é essa e aí vai o passo a passo (eu anotei exatamente como fiz, então se vc achar que algo é demais, faça como preferir :D ):

  • 2 miojos
  • 5 fatias de cebola
  • 2 hambúrgueres
Pique a cebola e frite ela (de novo eu esqueci o nome dessa ação).
Agora, você esperava fritar o hambúrguer né? pois é :T
Esquente o hambúrguer no microondas por 50 segundos, depois amasse ele com um garfo.
Quando a água ferver, jogue os miojos e o hambúrguer na água.
Quando o miojo estiver pronto é só temperar e pronto :D

Receita mais fácil que escrevi no blog haushuashuas

Detalhe importante: eu não provei ainda, vamos ver se é bom:

HUM. É meio estranho, mas pra quem pretendia comer miojo até que tá interessante :T

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sobre a dificuldade de sair e me divertir

Está acontecendo uma festa
Festa na rua, como há poucas em PelCity
Eu sempre fui um menino rueiro, mas essa festa não me inspira vontade exatamente
Por ser um evento incomum na cidade tenho vontade de estar lá
Mas muito mais pelo evento raro do quê pela vontade de fato
Estou em casa num duelo interno se vou ou não
As pessoas que posso encontrar não inspiram muita vontade
O dia que estou não inspira rolês
Tenho responsabilidades a cumprir

Há algum tempo eu procurava um dia para fazer uma irresponsabilidade a fim de não
perder a juventude
E por isso fico pensando se esse era o momento que eu queria
Mas ainda que pense assim, não me sinto motivado a ir

Vou ficar em casa mesmo
A inércia venceu

Outro motivo pra minha desmotivação é a falta de companhia
Os amigos que tinha estão numa vibe diferenciada
Estamos em climas diferentes e eu estou realmente mais caseiro

Bom
Ficarei em casa
Só não posso deixar que isso me prenda à solidão

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

sobre TV, Internet e jornal impresso

Depois de tanto tempo sem falar nada sobre mim, eu vim aqui escrever um pouco sobre uma coisa que reparei...
Aqui em casa, finalmente conseguimos uma TV, portanto finalmente pude desfrutar da TV a cabo que pagamos.
Por conta disto, quando estou ligeiramente entediado e não com o computador à mão, eu vejo TV. E só aí percebi o efeito hipnótico que a TV tem sobre os nossos olhos.
Pra mim, que tenho um cansaço constante e sofro com poder da inércia, ter o controle da TV ao alcance da mão e ficar largado no sofá assistindo algo que me interessa, ou mesmo algo que não interessa, é extremamente relaxante.
É viciante a sensação de morgar por tempo indeterminado diante da TV sem fazer esforço nenhum ou muito pouco.
Claro que eu faço isso na Internet, mas aí que tá! Diante do computador se faz mais esforço. As coisas acontecem em resposta a um comando dado.
Pra me mostrar o que eu quero, o computador exige um comando pré-estabelecido na sua programação. O computador pára quando não há comandos a obedecer.
A TV não, ela só recebe um sinal independentemente da sua vontade. Basta estar ligada.
Nesse aspecto, a Internet seria inclusive mais alienante que a TV, pois as informações na tela do computador rodam segundo o seu interesse e o seu comando, já a TV conta com uma grade que nem sempre vai agradar o seu gosto. A única coisa que a faria parar de transmitir as imagens seria desligá-la.
Apesar disso, a TV é igualmente alienante. Mesmo que não haja controle sobre a programação, esta é direcionada a coisas que (de fato) pouco mudam a realidade de quem assiste. Uma pesquisa na Internet pode gerar uma mudança de hábitos, costumes e pensamentos, mas um programa de TV tem pouquíssima influência na mudança de comportamento do indivíduo, pelo menos da forma como ela é feita.
Eu justificaria este último ponto na quantidade de esforço para acessar a informação.
Ainda que com esforço mínimo, o usuário/espectador procura o que vê na Rede, vai atrás, Enquanto o espectador televisivo, no máximo, vê a grade de programas e aperta uns quatro ou cinco botões, para depois voltar ao estado de torpor e semiconsciência.

Relendo meu texto, concluo um silogismo:
O jornal escrito é a mais informativa e menos alienante destas mídias, pelo simples fato de que ele não se põe diante do leitor.
O leitor, de alguma forma, o compra, paga, leva para um lugar onde sua leitura seja confortável e o lê.
São muitos passos para se atingir uma informação comparado aos meios modernos. O jornal traz o ritmo de seu tempo, e é esse ritmo que faz o valor da informação.
O bom leitor, só precisaria filtrar as notícias que sejam mais interessantes e refletir sobre elas.
Que coisa louca...
Mas são só pensamentos jogados na nuvem :)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

terça-feira, 7 de outubro de 2014

sobre o espaço individual e o social

Acredito que parte do processo de amadurecimento de alguém está nas confusões internas dessa pessoa.

Falando de mim, vejo isso na minha relação com namorada e espaço pessoal/íntimo.
Meu espaço íntimo é meu quarto, é um lugar que quero exclusivamente pra mim.
Gosto de compartilhá-lo, mas de uma forma mais casual, não com tanta frequência.

E minha namorada, por ser uma pessoa muito presente e carente.
Ou melhor, por ser carente, se faz muito presente.
Eu gosto disso, gosto de estar com ela. Só queria que às vezes não tivesse de escolher entre estar com ela ou comigo.
Como se quando eu quisesse ficar sozinho ela simplesmente tomasse distância e me deixasse no meu espaço.

Claro que não é tão simples assim e eu também posso pedir à ela que me dê um tempinho pra ficar comigo.
Mas daí tenho medo de acabar me isolando por inércia...

Como sou um indivíduo muito autossuficiente em termos de companhia, temo que eu acabe inconvenientemente sozinho.
Como se na vontade de passar mais tempo comigo eu acabasse capturado por mim e preso ao meu sequestrador.

É quase uma síndrome de Estocolmo...

Bom, sinto que a chave está no equilíbrio entre as coisas, claro
Nem tão só, nem tão acompanhado.
Vou investir nisso e tentar melhorar minha postura.
Já fui uma pessoa muito resolvida quanto às companhias e momentos de solidão, só tenho que achar o ponto de equilíbrio de novo.

E aí várias coisas vem naturalmente pra mim, como a consciência do meu ser e das minhas emoções. Que é algo que tenho reclamado sentir falta há uns dois anos já...

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Escrevi ouvindo:
Djavan - Um Dia Frio
Djavan - Eu Te Devoro

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Oi (89)

Sassinhóra, como faz tempo que eu não passo aqui :(
Dá até uma vergonhinha pensar que eu não venho no meu próprio blog há tanto tempo
Bom, aqui estou...
Passei correndo só pra dizer que  vida tá uma correria doida e eu tenho morgado nos tempos ociosos
Digo que tenho morgado porque pra postar no blog eu preciso tempo ocioso que possa ser dedicado ao blog
Pra quem não sabe, eu considero meu blog como um trabalho, ainda que não gere lucro nenhum
É como um trabalho espiritual de aproximação comigo mesmo :)
Eu até me culpo por não postar regularmente, porque acredito que essa ausência de posts reflita uma desconexão dos eu's que me compõe.
Pior que o blog não é a única coisa que eu não faço tanto quanto gostaria haha
Na verdade, eu tenho feito pouco do que eu realmente gostaria de fazer, mas acho que faz parte da vida essa ausência de tempo...
Admito que eu gostaria de me tronar adulto sem esse abandono característico das paixões da infância/adolescência.
Pensando nisso, concluo que ou sou adolescente muito tarde ou a juventude é uma fase de transição muito mais marcante pra mim haha
Bom, agora me despeço porque ainda tenho um monte de coisas pra fazer
Até mais