quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Minha experiência com GTA V

Nota pré-texto: GTA faz parte da minha vida, quem me conhece sabe. Se você ainda não sabia, agora também sabe :)

Eu ganhei GTA V na pré-venda de presente de namoro. Foi um ótimo presente, mas que me deu alguma dor de cabeça por motivos que eu só vim falar agora porque na hora eu não queria ter essa dor de cabeça.
Também cabe dizer que foi a primeira vez que eu obtive um jogo na pré-venda e tenho que admitir que se soubesse da dor de cabeça que dá, eu teria preferido esperar mesmo.
E pior, eu estava ansioso pra ver o jogo nas minhas mãos. Pô, o jogo saiu em 2013 pra Play3 e XBOX 360, em 2014 saiu pra geração seguinte dos consoles, mas só foi sair em Março de 2015 pra PC. Ou seja, um novo velho jogo, que eu já tinha visto o gameplay, o multiplayer e só queria finalmente ver ele rodando no meu computador.
Havia uma preocupação se meu computador seria potente o suficiente pra rodar o jogo, mas uma pesquisa rápida me mostrou que meu hardware não só podia rodar o jogo, como estava além das configurações mínimas. "Ótimo! Vou jogar e a imagem não vai ser tão diferente."
Ganhei o jogo um mês antes do lançamento, seria o último mês de espera. Na véspera do lançamento, a Rockstar Games (desenvolvedora e anunciante) disponibilizou o download pra quem já tinha a chave do jogo, e lá fui eu baixar aqueles (fodendo) 65GB de jogo.
Mesmo pra um jogo de computador, ele é muito pesado...
Dois dias baixando o jogo, no dia do lançamento eu peguei câmera, liguei o Fraps e pensei "porra, vou gravar um gameplay curto com as primeiras impressões, vai ser massa"
Mandei abrir o jogo e... nada...
Tela preta por tempo indefinido.
"Algo deve ter dado errado" pensei.
Repeti o processo algumas vezes. Fiquei duas horas tentando.
E não consegui.
Fiz pesquisas na Internet, procurei forums, mas ninguém sabia, ninguém nem tinha falado nada sobre ainda, e a razão era óbvia: o jogo tinha acabado de sair.
Dois dias depois a Rockstar postou no forum uma solução pra um problema que tinha os mesmo sintomas que o que eu estava tendo, mas que a causa não batia. Falavam de computadores da américa latina que tivessem usuários com caracteres não-americanos (ç e letras acentuadas). Mas como eu disse, não era o meu caso...
A solução envolvia criar um usuário novo, que correspondesse ao funcional, copiar os dados do jogo para esse usuário e jogar a partir dele. "Pô, isso não é uma solução, é só uma maneira de disfarçar o problema..."
Deixei quieto e fiquei fazendo pressão como eu podia pra que a Rockstar de fato corrigisse o problema. Era vergonhoso ter esperado quase dois anos pra jogar um jogo que todos os meus amigos já tinham jogado duas, três vezes e que a Internet já havia debulhado todos os segredos. Isso inclusive virou uma piada recorrente nos forums de GTA.
Mais ou menos 20 dias depois do lançamento, a Rockstar lançou um patch de correção para o problema que eles tinham apontado (que ainda assim, não batia com a minha situação). Bom, baixei o patch e fui executá-lo. O patch simplesmente não reconheceu os meus arquivos do jogo. Então, quando eu abri o patch, apareceu a mensagem "Arquivos referentes a GTA V não encontrados, por favor instale o programa e tente novamente".
"Porra, é sacanagem..."
À essa altura eu já não estava dando a mínima. Tinha ligado o foda-se como uma maneira de não ficar bravo com a situação e esperar calmamente por uma solução de fato. Eu nunca fui de jogar jogos logo no lançamento, na verdade, costumo jogar uns dois anos depois. O foda é que nesse caso eu já havia esperado os dois anos.
Apaguei os dados, o patch de correção e fingi que não tinha acontecido nada. Cheguei a habilitar que a pessoa que me deu o jogo pedisse o reembolso para a Steam, porque eu simplesmente havia desistido. E na verdade, não pedi o reembolso porque acabei tendo coisas mais importantes na cabeça que me distraíram disso.
Cheguei a tentar de novo algumas vezes, mas o problema se repetia exatamente igual.
No começo de Dezembro eu aceitei o update pra Windows 10. Achei legal e tal, aí comentando com um amigo que também tinha feito o update, ele disse "Ow, rola de tentar o GTA V de novo, hein"
Pensei "Hum... tá..."
Dois dias baixando e deu certo.
Eu fiquei tão feliz que não consigo descrever a sensação de "caralho, finalmente vou fazer isso"
Sofri um pouco no começo pra configurar o jogo, fazer tudo rodar certinho, mas consegui.
Aí só havia uma coisa que faltava pra mim: Limpar o hardware do computador.
Meu computador tem três anos, nunca havia sido limpo, tinha poeira por todo lado que se olhasse e fervia de dar medo, chegava a queimar a ponta dos dedos.
Dos problemas que tive, esse era de longe o mais simples, então foi fácil e rápido resolver. Finalmente pude jogar o jogo como ele deve ser jogado.
O que aprendi jogando:
A Rockstar Games era uma empresa que eu gostava muito porque a média de seus jogos é excelente. São poucos os jogos irrelevantes da Rockstar.
Só que tive que lidar com um lado da Rockstar que até então eu não tinha tido contato, que é o respeito ao cliente, e sinceramente me senti decepcionado. Pô, um ano e meio, quase dois, pra fazer um port dum jogo pronto e otimizar pra PC, e ainda assim dar errado nesse nível é grave. E só 20 dias depois fornecer um patch de correção, eu me senti desconsiderado. E isso porque o meu problema nem foi solucionado. Pelo que me consta o problema que tive era outro.
Por outro lado, o jogo É excelente. Comandos que eu achei que não iam funcionar se mostraram eficientes, o jogo roda de maneira bem lisa, com poucos tropeços, considerando que eu o jogo num computador de três anos atrás.
E o melhor, que pra mim foi uma surpresa muito positiva: a comunidade online é muito bacana.
Jogar online pra mim sempre é uma experiência meio ruim, os jogadores brasileiros, principalmente de jogos triplo A, costumam ser muito babacas, infantis, mimados. E têm péssimo espírito esportivo. Aqui acontece o contrário, apesar dos "problemas" comuns de gente que joga com o microfone aberto e falando com todos no servidor (coisa que me incomoda porque me distrai do jogo), a relação dos jogadores é muito tranquila. Claro, tem uns chatos aqui e ali, tem uns hackers aqui e ali, mas no geral é muito tranquilo.
Por hora a minha experiência com o jogo está bem legal, eu to aproveitando bastante, e talvez role um post quando eu terminar o jogo, pra falar da experiência e tal :)

domingo, 13 de dezembro de 2015

Oi (92)

Enxurrada de Pitty hoje porque sim. Acho que essas três músicas deixam bem claro o meu humor nesse momento. Não que eu queira conversar sobre, eu só quero deixar claro. Acho que eu cansei de falar disso. Cansei de sentir isso. E cansei de me importar, então foda-se. Cada um é feliz como pode e consegue com a própria consciência. A minha tá limpa então é nóis.
Acho que eu não me importo mais, só não sei se isso é bom.

Pulsos - Pitty ♪


E um dia se atreveu
A olhar pro alto
Tinha um céu mas não era azul
No cansaço de tentar quis desistir
Se é coragem eu não sei

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

E um dia desistiu, quis terminar
Só mais um gole, duas linhas horizontais
Sem a menor pressa
Calculadamente
Depois do erro, a redenção

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

Saída de emergência

Saída de emergência

Saída de emergência

Déjà Vu - Pitty ♪


Nenhuma verdade me machuca 
Nenhum motivo me corrói 
Até se eu ficar 
Só na vontade, já não dói


Nenhuma doutrina me convence 
Nenhuma resposta me satisfaz 
Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Mas eu sinto que eu tô viva 
A cada banho de chuva 
Que chega molhando o meu corpo nu

Nenhum sofrimento me comove 
Nenhum programa me distrai 
Eu ouvi promessas e isso não me atrai 

E não há razão que me governe 
Nenhuma lei pra me guiar 
Eu tô exatamente aonde eu queria estar

Mas eu sinto que eu tô viva 
A cada banho de chuva 
Que chega molhando o meu corpo 

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu 
Ou em que mundo se enfiou 

Mas já faz algum tempo 
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo 
Faz algum tempo 

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu 
Ou em que mundo se enfiou

Mas eu não tenho pressa 
Já não tenho pressa 
Eu não tenho pressa 
Não tenho pressa

Na Sua Estante - Pitty ♪


Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Eu nasci em 1991, sou do começo da transição entre as gerações Y e Z. Eu vi a popularização da Internet e consequentemente o bum da Internet banda larga. Vivi (e vivo) o rápido desenvolvimento das tecnologias de comunicação. Sou parte de uma geração tida pelos especialistas (membros das gerações Baby Boom e X) como uma geração antenada, ligada, apressada e multi task.

Que mentira...

Crescemos ouvindo e acreditando nessa mentira. E hoje colhemos ansiedade pela pressa que temos de resolver tudo a todo momento e o mais rápido possível, e depressão por obviamente falhar na maioria das coisas que queremos e tentamos.

Não somos multi task. Tal coisa nem sequer existe.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Quando eu fico estressado eu me isolo do mundo, porque o meu isolamento me distrai e me liberta. A parte ruim de poder me isolar do mundo é que eventualmente eu passo mais tempo me isolando e fugindo do que efetivamente resolvendo essas coisas pendentes.

Eu sei que não devo me isolar, e sei que preciso enfrentar os problemas e afazeres até pra poder amadurecer. Mas o peso é tão grande, é tão denso de atravessar. É difícil reunir a coragem necessária pra me levantar e lutar.

Às vezes só o que eu queria era não ter que me preocupar com nada disso e poder viver fazendo as coisas que me interessam, que me completam e que me constroem.

Amadurecimento não significa completude, infelizmente.

Quando somos crianças, queremos crescer porque cremos que os adultos são completos, donos do saber. Aí crescemos e descobrimos que estamos mais distantes de ser completos porque temos que lidar com essas responsabilidades tão mundanas e que só trazem amadurecimento e não completude.

Eu quero ser uma pessoa completa, quero ser livre. Tão livre quanto se possa ser.

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Uns sete anos atrás, quando eu tava pra me formar no ensino médio, eu me negava a me considerar menos sabido que os adultos à minha volta. E me negava a pensar assim porque isso não fazia sentido.
Como uma pessoa, vivendo o mesmo mundo que todas as outras, pode saber menos?
Então pra mim, o que acontecia era exatamente o contrário. Eu sabia, mas os adultos se negavam a acreditar que eu sabia, porque estavam ocupados demais cuidando da própria vida e preocupações diárias pra perceber que quem estava em harmonia com a natureza e o mundo eramos nós, adolescentes (e crianças).
O trabalho prático/profissional afastava os adultos da harmonia e da sensibilidade necessárias pra ver o mundo como ele é de verdade. Os adultos se comportavam de maneira robotizada, completamente encaixados num teatro da vida sem de fato ver a vida.
Quanto mais racionais formos mais estaremos afastados do Universo na sua grandeza e potencialidade. Como naquele filme (não lembro o nome) em que um inventor possibilita a comunicação entre nós e os bebês, porque ele crê que os bebês tenham em si todas as respostas do Universo, mas perdem o acesso a esse conhecimento com a idade de dois anos.
Eu sei, parece loucura, ainda mais por eu estar referenciando esse pensamento num filme da Sessão da Tarde, mas será que é tão impossível assim? Afinal, o que dá aos adultos essa credibilidade tão grande para que eles se entendam como os profundos conhecedores de tudo?
Conforme eu envelheço, eu percebo que sei cada vez menos sobre a vida e me sinto cada vez mais cansado diante de tudo. A minha vontade de viver parece cada vez menor e eu sinto até um desprezo pela Humanidade por ser assim tão incompleta.
E eu não quero ficar sonhando milagres pra resolver esses sentimentos, pois milagres não virão.
Eu quero uma solução, pra ontem, que resolva todos esses problemas. Se você tiver alguma, pode falar...

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Cada vez que você pensar em me xingar ou achar que eu estou sendo machista, lembre que isso é um desabafo e não representa o meu modo de pensar a sociedade e a cultura.

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Eu talvez tenha algum problema com a minha sexualidade. Ou talvez eu só não saiba resolver uma carência que me incomoda muito. Mas não é bem isso que eu vim escrever.

Eu preciso assumir aqui uma verdade incômoda pro meu emocional (exclusivamente pro meu emocional).

Eu não sei lidar com a liberdade sexual feminina (e talvez sob esse aspecto puramente emocional eu nem goste). O que é ótimo, porque não sou eu quem tem que tirar proveito disso. Mas sucede que essa referida liberdade me ofende.

Ela me ofende assim: Eu, como escrevi aí em cima, sou uma pessoa muito ligada à sexualidade e portanto gostaria de ter tido uma vida cheia de sexos e experiências sórdidas, coisa que quem me conhece sabe muito bem que eu não tive.

E eu não tive essas experiências porque as mulheres por quem me interessei não quiseram dividir essa experiência sexual comigo. Vale notar que quando eu digo "sexual" eu me refiro a beijos também.

E aí, eu NÃO SOU o tipo de homem que as mulheres (generalizando) quereriam por uma noite e tchau.

Eu já chamei isso de friendzone, numa época muito passageira (infelizmente) em que friendzone era simplesmente uma maneira de por em palavras o conjunto de sentimentos envolvidos num "somos só amigos", sem partir pra ofensas sexistas de nenhum tipo. Foi uma época em que friendzone era um termo inocente e nada mais.

Aí eu comecei a namorar e passei uma série de experiências muito boas, e isso ficou apagado na minha mente. Com o tempo veio a noção de que o termo friendzone tinha ganho um monte de significados sexistas e então eu não usei mais o termo. Bom, eu também estava namorando, então aquele sentimento de desamor ficou pra trás e eu pude dizer que fiquei numa boa.

Com o tempo e a distância vêm vontades e desejos e um dia concordamos que seria interessante abrir o relacionamento, porque poderíamos aprender com isso. E talvez essa tenha sido a maior merda emocional que eu fiz na minha vida, embora não possa negar que aprendi muito com isso. Tive que aprender.

Sem fazer juízo de valores. Ela aproveitou muito melhor que eu. Ela é mulher, o machismo definiu que homens TEM QUE ficar com mulheres que querem ficar com eles, e principalmente se elas forem bonitas segundo a norma do Sistema e da moda.

Já a liberdade sexual feminina atesta o óbvio: Elas não precisam ficar com ninguém se não quiserem.

Por eu estar escrevendo esse texto você não precisa ser a pessoa mais esperta do mundo pra deduzir o que aconteceu, e resumindo bem foi mais ou menos assim: Ela ficou com uma boa quantidade de pessoas enquanto eu fiquei com umas três ou quatro. E isso é ótimo (meu lado racional falando). Significa que ela pode experimentar a própria sexualidade e pode crescer um pouco mais a partir dessas experiências.

Mas voltando ao meu emocional, também significa que eu tive inveja, que eu tive ciúmes, que eu em determinado momento tive depressão e perdi um pouco do meu amor próprio, em suma, significa que eu sofri. Antes, solteiro, eu sofria porque queria viver algo com alguém, queria estar com alguém, mas não tinha com quem. E aí eu passei a sofrer porque tinha alguém comigo que eu não sabia ou não tinha certeza se de fato estava comigo. E eu tive medo de ficar sozinho de novo.

Peço perdão às minhas amigas que eventualmente lerem esse post. As mulheres têm tantos problemas com a sua sexualidade que eu sei que não vão me entender, ou se me entenderem, não terão dimensão do que é isso. As mulheres sofrem porque são objetificadas constantemente e eu queria tão forte ser objetificado em uma ou duas doses. Só pra saber como é e de repente me sentir desejado.

Não o desejado pra dormir juntinho e confiar. O desejado pra pegar, usar e jogar fora.

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Desculpa, Mundo. Eu precisava postar isso, precisava falar isso de algum modo.
E eu acho que nem falei direito. Esse é um assunto tão complexo, eu mal consigo elaborar ele na minha mente.
Só espero aliviar um pouco o peso na minha alma.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Where Are Ü Now - Skrillex & Diplo ft. Justin Bieber


I need you, I need you, I need you, I need you
I need you, I need you, I need you, I need you
I need you the most

I gave you the key
When the door wasn't open
Just admit it
See I gave you faith
Turned your doubt into hoping

Can't deny it
Now I'm all alone and my joys turned to moping
Tell me

Where are you now that I need you?Where are you now?
(Where are you now?)
Where are you now that I need ya?
Couldn't find you anywhere
When you broke down I didn't leave ya

(Leave ya)
I was by your side

(I was by your side)
So where are you now that I need ya?

(So where are you now that I need ya?)
(... need ya)
Where are you now that I need ya?

Where are you now that I need ya?
Where are you now that I need ya?
Where are you now that I need ya?

I gave you attention
When nobody else was payin'
I gave you the shirt off my back
What you sayin'?
To keep you warm
I showed you the game everybody else was playin'
That's for sure

(That's for sure)
And I was on my knees
When nobody else was prayin', oh lord

Where are you now that I need ya?
Where are you now that I need ya?
I need you, I need you, I need you, I need you
Where are you now that I need ya?
I need you, I need you, I need you, I need you


I need you the most

Where are you now that I need ya?
Where are you now that I need ya?
Where are you now that I need ya?

I need you the most
I need you the most
I need you the most

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Carta aos pensadores do meu tempo

Olá, vocês provavelmente não me conhecem, mas esse fato pouco importa para o que eu vou escrever aqui. Afinal, vivemos uma época de grandes pensadores pouco reconhecidos e a maioria anônimos. E eu faço parte disto.
Eu estou escrevendo para falar sobre um pouco sobre os pensamentos que busco replicar na minha produção artística. Consequentemente, estes são os pensamentos que fomentam a minha produção.
No decorrer da minha vida acadêmica, eu aprendi um pouco mais sobre mim mesmo e, mais recentemente, sobre a relação do ser humano com o dinheiro (seu próprio dinheiro, a idéia de dinheiro, o objeto dinheiro). Esse aprendizado rendeu as duas obras que vou discutir aqui (o Coletor e um jogo ainda sem título, doravante chamado de O Jogo). Assim:

O Coletor foi pensado referente ao meu desejo de guardar minhas lembranças e meus pensamentos. O resultado é um objeto em forma de cubo, com 15cm de aresta, transparente na sua versão de galeria e vermelho na versão para espaço público, onde são depositados pensamentos, interesses e lembranças.
Para fazer o seu "depósito" o participante deve escrever a lembrança, o interesse ou o pensamento em uma folha de papel, que fica disponível ao lado do Coletor, e colocá-lo no objeto.
Esse conjunto de depósitos deve ser organizado para consulta posterior, e até mesmo gerar nossos pensamentos, lembranças e interesses. Dessa forma:

  • Uma lembrança, se não for compartilhada, desaparece com o tempo e será como se nunca tivesse existido. Portanto ao ser colocada no Coletor ela ganha materialidade e a possibilidade de existir na mente de cada indivíduo que lê-la. Apesar disso, cada indivíduo visualizará uma cena que não corresponde à original depositada. Isso não torna as lembranças geradas menos verdadeiras, mas sim novas possibilidades de como aquele ocorrido poderia ter se passado.
  • Toda pessoa é capaz de falar sobre algo que tem interesse, mesmo que seja analfabeta e mesmo que fale de modo simples. Quero dizer, todos somos dotados de algum pensamento que podemos transmitir. O que busco com o interesse alheio é saber sobre as coisas que essas pessoas têm a transmitir. É me posicionar como ouvinte da sabedoria alheia e disponibilizar essa carga de conhecimento.
  • Costumo pensar que o pensamento humano é gerado em "pulsos" antes de ser raciocínio. Então cada pulso é capaz de gerar uma quantidade de outros pulsos em paralelo, dos quais apenas um será o nosso próximo pensamento (ou pulso). Com essa coleta viso descobrir esses pulsos específicos que ficam na raiz do surgimento do raciocínio, para poder gerar novos pulsos e raciocínios.
As coletas recolhidas são acessíveis no blog cubocoletor.blogspot.com.br. E além disso, ainda pretendo escrever um livro contando sobre a minha experiência com o Coletor, os resultados e os pensamentos e pesquisas que foram gerados a partir desta obra.

Sobre O Jogo:
Conforme aprendi a lidar com as questões financeiras da vida adulta passei a prestar mais atenção, até mesmo questionar às vezes, à relação das pessoas com o dinheiro. Passei a perceber a importância, a onipresença, do dinheiro. Essa observação e eventuais questionamentos, num momento de epifania, geraram um jogo de azar.
Esse jogo simula de maneira muito básica e pouco lúdica o processo de enriquecimento de um indivíduo que começasse um negócio próprio e cujo único objetivo fosse enriquecer. O jogador joga sozinho (apenas acompanhado do mediador e possíveis espectadores) e tem como único obstáculo a própria sorte.
Em cada turno (que representa o decorrer de um mês) o jogador recebe o lucro da sua empresa. Esse lucro aumenta conforme o jogador progride no jogo.
O elemento que representa a sorte do jogador são os dois dados de dez faces (também chamados d10) que indicam se o jogador perdeu dinheiro por algum motivo qualquer, não explicitado.
O jogo no seu processo tende a incitar conversas e reflexões acerca do dinheiro, o seu valor social, o seu poder sobre as pessoas e essa interação é o foco da obra. Como se o jogo fosse uma desculpa para justificar conversas sobre esse assunto, que fica despercebido no nosso dia-a-dia.

E esse, meus amigos, é o fruto das reflexões que eu tenho trabalhado. Espero com esses trabalhos incitar pensamentos críticos, e espero principalmente ter boas trocas com os participantes destes projetos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Whatever - Histórias da minha life


post do meu blog que explica porque eu não gravo regularmente:
http://tamgbrog.blogspot.com.br/2015/08/porque-eu-sumo.html

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

05/10/2025

Essa data aí do título foi uma data que eu e meus amigos do ensino médio marcamos de nos encontrar. O nosso plano era deixar as nossas vidas seguir pra nos encontrarmos depois de muito tempo e poder rir de quem nos tornamos e do que fizemos esse tempo todo.
Não sei o que esperar disso.
Hoje penso que gostaria de tentar promessas assim com outras pessoas em prazos mais curtos. Talvez pra aliviar a responsabilidade de manter uma amizade tão longa. Poder ser uma promessa com menos compromisso.
Eu deixei de contatar meus amigos do colegial porque não sentia mais a mesma vibe e de certa forma peguei raiva deles. Por serem mais distantes do que eu desejava. Por termos de seguir nossas vidas sem olhar pra trás. Esse tipo de coisa que é tratada em Life Of Pi e que eu me recuso a aceitar.
Nunca fui bom em aceitar que as coisas tem um fim. Acho que isso é o principal motivador do meu projeto d'O Coletor.
Ué, mas então basta não aparecer no local marcado e a angústia acabará quando acordar no dia seguinte. Já vai ter passado e eu não poderei fazer nada pra voltar atrás da minha decisão. E ainda há a possibilidade de nada acontecer e eu me decepcionar porque fui "abandonado".
Mas é uma promessa. Qual é o peso disso na minha consciência?
Só quis escrever sobre pra aliviar um pouco o aperto no meu coração.

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Escrevi ouvindo:
Cada Poça Dessa Rua Tem Um Pouco De Minhas Lágrimas - Fresno
Relato De Um Homem De Bom Coração (Acústico) - Fresno

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Porque eu sumo

O engraçado, que não é de fato engraçado, é que eu ia gravar um vídeo pra explicar isso. Mas como é de costume a bateria da minha câmera estava zerada e eu não quis gravar na outra câmera por ela não ser full hd e tals. Um pouco frescura talvez, mas eu preferi assim.
Tá tarde pra caramba então eu vou tentar dar uma resumida, embora tenha medo de prejudicar a minha clareza pra ser breve. Mas agora eu já to desviando do assunto. Coisa que faço bastante.
Bom, tem várias coisas que me fascinam no ato de registrar uma fala, um pensamento, ou como é mais próximo do que eu faço bloggar (ou vloggar). Eu tenho essa pira bizarra por registrar o que eu penso e o que acontece porque eu morro de medo de um dia simplesmente não conseguir lembrar de nada. E aí se vê que eu falho miseravelmente nessa questão, porque eu também não registro de nenhuma maneira o que acontece comigo.
Mais ou menos assim: sabe Beleza Americana? Então, aquele jovem do filme grava as coisas que ele julga aspectos particulares da existência. Pra mim esses aspectos estão nos nossos pensamentos e nas nossas percepções. Então o melhor jeito de evoluir enquanto ser vivo é sendo capaz de recordar esses aspectos particulares, para refletir posteriormente, debater consigo mesmo, elaborar filosofias, enfim. Só que, véi, eu não sou um computador (infelizmente nesse caso). eu não tenho essa capacidade absoluta de lembrar reflexões, pensamentos e tal.
Esse apontamento do parágrafo anterior é tão importante na minha vida que ele originou um trabalho que estou desenvolvendo pra faculdade. Esse trabalho é como um registro do pensamento na sua forma mais crua, a fim de possibilitar o acesso para reflexão posterior, uma loucura. Um dia eu posto algo sobre aqui.
Então, até agora eu consegui explicar mais ou menos o que me motivou a ter um blog, um vlog e um twitter. Porque cada um deles a seu modo pode registrar uma forma de perceber o mundo ao meu redor.
Indo em frente; mas se eu gosto tanto de fazer isso, por que eu desapareço?
Bom, curiosamente, a resposta tá no meu último vídeo. Ou parte dela. Eu comentei sobre preguiça, apontei algumas desmotivações minhas quanto a gravar o vídeo e depois editá-lo (inclusive, eu tenho um vídeo por editar há dois meses, é grave). Essas desmotivações aparecem em coisas simples, por exemplo hoje, eu procurei a câmera seco pra gravar um vídeo e ela não tinha bateria. Pô, desmotivei! É grave assim. Muitas vezes eu to no banho e me imagino gravando, me imagino falando, elaboro o assunto, escolho as palavras e tal. Eu sento diante do computador e tudo simplesmente some. E desaparece. E assim eu perco a oportunidade de gravar mais um vídeo.
Eu já pensei N vezes em gravar um vídeo explicando a minha opinião sobre Humor, sobre Vegetarianismo/Veganismo, sobre o Feminismo, sobre Política, Filosofia e Artes, sobre a Vida, e eu sempre desencano, desmotivo e deixo pra depois.
A real é que não é só preguiça. É a preguiça, é um sentimento de apatia, de deixa a vida passar, não quero lidar com isso agora. E eu sou muito assim. Eu dificilmente vou fazer algo se eu puder deixar pra depois.
O que me deixa menos preocupado com isso é que quando eu decido fazer, eu VOU fazer. Por alguma inabilidade muito presente na minha vida, eu vou escolher o meio mais difícil de fazer o que quer que seja, mas eu vou fazer.
E isso que acontece comigo. Com o blog, com o vlog, com o twitter até, embora menos. Eu só quero deixar pra depois.
Eu tenho percepção de que isso é ruim, mas eu ainda não soube lidar com isso de um jeito eficiente.
Por outro lado, às vezes eu quero tanto fazer tantas coisas que eu acabo não fazendo nada e morrendo de ansiedade e, ironicamente, tédio.
Eu estava numa dessas ondas de tédio desmotivado agora há pouco, quando quis gravar o vídeo.
Por fim tem uma outra dificuldade a parte, que é a minha dificuldade de manter a linha do raciocínio. Quando eu to de boas no meu canto elaborando um pensamento é muito normal eu começar em A, passar por S e chegar em 23 e depois ficar pensando como porras cheguei lá. As aulas de redação nunca foram capazes de me ajudar a organizar o fluxo do meu raciocínio. E pra piorar, hoje eu entendo porque fui diagnosticado com déficit de atenção, que é quase a mesma coisa que dizer que sou hiperativo, embora eu não seja de fato hiperativo.
Às vezes tenho medo de comentar isso com alguém e acharem que eu sou louco, que preciso remédio. Eu não quero isso. Não quero viver uma vida baseada em me drogar licitamente pra manter a concentração em ser mais uma engrenagem do Sistema. Não, valeu, essa eu passo.
Tá vendo? Comecei em A, to chegando em S. Se der corda eu vou mais longe :P
Mas falando em ir mais longe; Lembrei mais um problema.
Por ter dificuldade em manter uma linha de raciocínio, eu já tive vídeos que tentei debater um assunto X e não consegui, porque me perdi em coisas paralelas. Normalmente eu falo muito por causa disso e como pra mim uma coisa puxa a outra ad infinitum, é muito difícil precisar onde eu deixei de falar do que eu to falando e passei a falar de outra coisa. Por essa razão meus primeiros vídeos eram tão longos e não falavam de nada efetivamente.
Pra corrigir isso, eu comecei a ser sucinto nos meus vídeos e falar menos, deu certo. Mas acho que às vezes eu podia ter falado mais, sei lá.
É uma sensação meio de "tá legal, mas podia ser mais completo".
Bom... Acho que era isso.
Vê, nesse texto mesmo, que eu tinha um objetivo bem claro do que falar eu dei uma viajada em paralelismos. Não que esses paralelismos não tenham a ver, mas do jeito que ue falo eu tenho a impressão de que fica bem mais desorganizado e tal, aí eu desmotivo (de novo).
Enfim, acho que fico por aqui. Espero ter conseguido explicar pelo menos um pouco do como me sinto com relação a isso.
Ah! LEMBREI! Nossa, isso é foda haha
Última coisa, juro! xD
Assim; Quando eu começo a falar de alguma coisa, ou escrever, um assunto puxa o outro e se deixar eu fico falando e vou embora. Quando eu tenho um assunto claro sobre o qual quero falar eu tenho muita dificuldade de encerrar o assunto. Isso vale pra versos também. Tem muito verso aqui no blog que eu pensei em terminar porque ficava uma frase de efeito e tal, aí eu continuava e vinha outra frase de efeito e ad infinitum. É engraçado pensar nisso, porque eu escrevia versos pra desabafar o que tava sentindo, e por causa dessa dificuldade é possível notar os vários estágios emocionais que eu passei enquanto escrevia, tente reparar nos meus versos antigos :P
Mas era isso, agora deixa eu ir que amanhã (hoje) o dia vai ser longo :/

Oi (91)

Caraca, oi, Universo.
Nossa, eu não morri, juro, eu só... sei lá, tirei umas férias inesperadas. :/
Mas aqui to eu, queria inclusive contar umas coisas e tal, enfim, queria me abrir com vcs.
No caso, esse "se abrir" vem no próximo post (que vocês leram antes, porque o blog organiza os posts mais novos primeiro), então eu vou aproveitar esse post pra dizer que ue sinto muita falta do blog.
Sinto falta de verdade. Eu gosto de escrever, eu gosto de fazer vídeo, e eu fico esse tempo todo afastado por derpice minha. Peço desculpas de verdade, até mesmo pra mim.
E aí de novo, eu não posso prometer que vou voltar, ou que não vou sumir, mas eu quero tentar.
Obrigado por continuarem vindo aqui.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Um pouco das palavras que quero te dizer há tanto tempo

Eu tive um bloqueio pra escrever desde que me mudei pra Pelotas. E eu queria mais do que tudo ter uma explicação pra isso, mas nunca consegui. A única maneira que pude escrever desde então foi nos momentos em que meu coração pareceu que ia explodir.
Bom, não é de hoje que você comenta que gostaria de ver novos escritos meus e não é de hoje também que eu sinto vontade de escrever. Talvez esse seja o momento.

Você é a pessoa que eu escolhi amar. Você é a pessoa pra quem eu declarei o meu amor e entreguei o meu coração.
Eu nunca disse, mas toda vez que te machuquei eu me senti a pior pessoa do mundo. Eu me culpo por isso e sinto que depois disso eu me tornei uma pessoa ainda mais fria. Como que tentando ser frio pra sempre evitar qualquer coisa de ruim. Modéstia a parte, eu sempre fui bom nessa atitude de abraçar a dor e não reagir.
Bom... Nem sempre funcionou como eu pretendi.
Me desculpa por ter te machucado. Me desculpa por ter te trazido dor. Me desculpa.
Mas eu te amo. Eu sinto a sua falta mais do que tudo. Você me dá apoio, você me ajuda. Eu sei que você me ama, eu sinto esse carinho. Obrigado por estar do meu lado. Obrigado por me apoiar. Obrigado por me amar.
Obrigado por ser essa pessoa maravilhosa.
Ainda temos que amadurecer, ainda temos que nos tornar "adultos". Mas eu sinto que só posso envelhecer ao seu lado. E eu não quero ter outra pessoa comigo. Eu escolhi você.
Eu te amo, Marília.

sábado, 6 de junho de 2015

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Não sei qual era a intenção de Belchior quando escreveu "como nossos pais", mas eu particularmente acho terrivelmente frustrante rodar uma vida tentando ser diferente, ser melhor, e acabar como nossos pais :(

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Whatever - Preguiça


e por milagre esse vídeo chegou até vocês num tempo total de 15 horas :) (não os 5 ou 6 dias habituais)

vídeo do Leo a.k.a. Sorvete de Limão: https://www.youtube.com/watch?v=TJVFpmx9fzs

sábado, 25 de abril de 2015

Sei lá, às vezes eu só queria ser um pouco menos chato...
É muito difícil pra mim ver filmes com amigos, porque eu sou extremamente crítico e analítico daquilo que assisto. Eu dificilmente consigo sair do cinema e avaliar um filme como bom. E quando vejo filmes com meus amigos, o que é quase a totalidade das vezes, eu acabo sendo o chato da turma. Eu sou aquele cara que vai apontar os defeitos do filme e justificar que ele é ruim.
O complicado disso é que nem todos são de ferro, é normal. As pessoas vão ao cinema ver filmes que elas sabem que não são verdadeiramente bons com o intuito de dar um break na vida, fazer uma pausa, um descanso. E quando elas saem da sala de exibição, ou quando o filme acaba em casa mesmo e a luz da sala é acesa, quando elas estão digerindo esse momento de fantasia, lá vou eu destruir os sonhos delas e trazê-las de volta à realidade.
No ciclo de cinema e debate da faculdade eu até ganhei o apelido de hater...
Bom, to escrevendo tudo isso por causa de um fato que é novidade pra mim. Hoje estava vendo um filme com uma amiga (Quase Famosos, 2000) e a julgar pela maneira como comecei o texto você talvez já esteja prevendo minha opinião sobre ele.
Mas o problema dessa vez é que eu não só não gostei. Eu dei rage quit do rolê.
Depois de muita enrolação de plot e vai e vem na estória, eu pedi pra pausar o filme e perguntei se ainda faltava muito pra acabar. Foi aí que eu descobri que já tinham ido duas horas de filme e ainda faltavam 40 minutos.
O filme tem fucking 2h40min! POR QUE, PORRA?!
Eu já vi filmes ruins, mas nunca achei nenhum filme tão ruim que não pudesse esperá-lo acabar. E imediatamente eu comecei a me sentir mal por não ter aguentado terminar. Não por respeito ao filme, mas por respeito à minha amiga que me convidou pra ver o filme.
Aí, pro meu azar, eu olhei no relógio e descobri que era quase uma da manhã. MEUDEUS! Como assim eu perdi tanto tempo da minha vida vendo um filme que não me acrescentou NADA depois de duas horas?! E ainda faltava quase um terço do filme pra acabar.
Bom, agora escrevendo sobre, eu fico na dúvida se eu sou chato ou se o filme é realmente ruim. vou procurar críticas sobre o filme depois, pra poder entender se eu não percebi alguma coisa ou se o filme é ruim mesmo.
Mas por hora vou tentando equilibrar as coisas, nem ser tão chato, nem ser tão receptivo...

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Ansiedade contemporânea

Há algum tempo, coisa de um ano eu fiz um comentário alheio com amigos reparando no fato de que as pessoas vinham comemorando e aguardando lançamentos mais esperados. Num sinal claro da ansiedade contemporânea, em que as coisas têm de ser consumidas logo que lançam pois se tornam velhas e obsoletas MUITO rápido.
Ok, bem observado.
Agora (não me surpreendo), reparo que as pessoas estão comemorando coisas que serão lançadas. No caso de equipamentos eletrônicos, consome-se logo a geração atual buscando saber o que a próxima vai ter de interessante para que o ciclo se repita. Para vídeogames ainda não reparei uma tendência nova, apenas a antiga de comemorar o lançamento e jogar tão logo quanto possível.
O anseio que de fato me preocupa é o da indústria cinematográfica. Empresas têm anunciado filmes pros próximos anos. Por exemplo a Marvel e a DC anunciaram seus filmes até 2020, e a Disney anunciou as publicações de longas até 2017.
A reação do público?
Comemorar de pé e vibrando como se os filmes já estivessem produzidos e fossem estrear mês que vem.
Gente, calma... Que adianta saber que tal filme tem estréia prevista pra 2016? Mal começamos o segundo trimestre de 2015...
E 2016 ainda é um previsão próxima, me preocupo com a sanidade de gente comemorando filmes pra 2020...
Me sinto a única pessoa capaz de perceber que isso é só marketing que parece ocultar medidas do governo (leia-se pão e circo). Empresas não dão nada sem ter um objetivo muito claro pra si próprias.
Isso por sinal me lembra que recentemente """vazou""" o trailer de Batman vs Superman. Digo """vazou""" porque, canso de dizer e vou repetir eternamente, nada vaza. Absolutamente NADA.
O trailer em questão vazou num dia e no dia seguinte o produtor/diretor do filme "por força maior" acabou lançando o trailer oficialmente.
Ah, faça-me o favor... ¬¬ O trailer vazou legendado em português ¬¬
Bom, mas pra concluir a coisa da ansiedade contemporânea e tal:
Parece que a sociedade atual vive tão rápido que não consegue curtir o vácuo entre um grande lançamento e outro, o público precisa SEMPRE de um estímulo, uma razão para esperar o tempo passar, e um tempo que é cada vez mais distante.
Última nota sobre o assunto, pelo menos por hora; os lançamentos anunciados são só reboots, continuações de sagas já conhecidas e mais do mesmo. O que me deixa até mais preocupado, porque as pessoas têm se revelado ansiosas com coisas que são completamente previsíveis e descartáveis. É... Tá cada vez mais difícil querer viver nessa sociedade :/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Em dois dados momentos da minha vida eu me deparei com a sensação de ser traído por amigos que eu confiava. Por mais que eu tente, não é mais a mesma coisa. Me tornei frio. Me distanciei.
Passei a temer o contato com essas pessoas que poderiam trair minha confiança. As evito porque tenho meus amigos que são como irmãos e que eu sei que posso confiar. Esses eu sei que não me trairiam.
O problema é que esses amigos estão muito longe de mim. Por mais próximos que sejamos espiritualmente, não posso contar com eles agora onde estou.
Então eu deveria ser capaz de encontrar novas pessoas que sejam tão interessantes. Mas e aí? Quem?
Acho que eu fiquei velho pra esse tipo de rolê de conhecer gente nova. Falo de velhice espiritual. Não me vejo no meio desse povo que se encontra nos lugares e começa a puxar assunto com as pessoas aleatórias do lado. Eu gosto de sair com os meus amigos e estar com eles.
Até posso conhecer gente nova, mas é um acaso raro. Um em um milhão. Como se essas pessoas que conheço realmente estivessem destinadas a me conhecer.
Talvez eu queira que o meu caminho cruze com os caminhos das pessoas que serão interessantes pra mim, sem ter que me desgastar com gente aleatória que não vai aprofundar laços. Ou que vai me trair depois.
Você talvez esteja se perguntando o que seria traição nesse caso... Eu penso que uma amizade traída é quanto um amigo de alguém descobre ou percebe algo importante pra esse alguém e não conta a quem interessa.
Como se essa pessoa carregasse uma informação preciosa, capaz de mudar os rumos da vida de alguém e não contasse isso pra esse alguém.
Será que estou sendo exagerado? Só sei que foi assim que eu senti.
Mas de tudo isso que escrevi o importante é que eu quero ter amigos. Eu só não quero investir tempo e dedicação numa amizade que pode me deixar na mão quando for importante pra mim.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Comentários (51)

Eu não tinha definido um post pra hoje, então eu vou deixar aqui duas matérias que li e apontam uma coisa que eu já vinha concluindo por mim mesmo. Comentários no fim:

http://psibr.com.br/noticias/ex-coordenador-do-dsm-sobre-a-biblia-da-psiquiatria-transformamos-problemas-cotidianos-em-transtornos-mentais

http://portugalmundial.com/2014/01/pai-do-transtorno-de-deficit-de-atencao-declara-se-mentiroso/

Eu fui diagnosticado com TDAH, mas não tive noção certa do que isso significava, eu tinha só 11 anos na época.
Agora na fase adulta, ou final da adolescência, uqe me dei conta de que eu não sou distraído. Eu só não presto atenção naquilo que não me interessa. Isso não é sinônimo de hiperatividade, é só ausência de falso interesse.
Tive contato com duas pessoas que reconheço como hiperativas, é distinta a forma dessas pessoas de agir e raciocinar se comparadas com as outras pessoas.
Essas foram coisas que comecei a pensar sobre a tão falada hiperatividade.
Mas como é notável no Facebook, outros transtornos psicológicos também tiveram a sua moda. A Bipolaridade e a Depressão são as mais comuns.
Virou moda entre os jovens, principalmente os mais carentes de atenção alheia, se dizer depressivo e bipolar. E eu não creio que seja só delírio juvenil.
Na minha opinião esses transtornos são/foram moda porque havia primeiro uma banalização do real problema e segundo uma demonstração de cuidado especial para quem tivesse esses problemas.

Sendo bem sincero, eu não vou conseguir elaborar esse argumento agora por motivo de cansaço. Mas é um tema que quero muito escrever. É uma coisa que quero muito poder dividir com as pessoas porque creio que seja libertador. Penso que a indústria farmacêutica têm-se tornado cada vez mais um agente anestésico da sociedade. Vejo amigxs que tomam remédios por motivo x ou y sem de fato precisarem disso. como se fosse apenas um ponto de apoio, como o cigarro e o álcool mesmo.
JURO, vou escrever sobre isso :X

domingo, 5 de abril de 2015

Acabo de voltar do mercadinho. Na frente do lugar, uma senhora me para, eu pergunto o que foi, com toda essa minha cara gentil pra caralho (ironia, pra quem não pegou :P). Ela diz, praticamente cochichando constrangida, que está com leucemia e qualquer coisa que não deu bem pra entender sobre os filhos e terminou pedindo um pacote de arroz e feijão.
Constrangimento por mentir, ou constrangimento pela situação?
Quem mente não pede comida. Pelo sim, pelo não. Disse que ajudaria com o arroz. Entrei no mercado com um peso nas costas. Eu não cozinho então comprei pão, cup noodles, bolo... e o arroz que a senhora havia pedido. Quando ensacolaram minhas coisas, deixei uma sacola só para o arroz. O que pensariam se vissem aquela senhora carregando a embalagem sem sacola nenhuma? Possivelmente fruto de algum furto? Engraçado como essas coisas se passaram rapidamente pela minha cabeça.
Do lado de fora, quando entreguei o arroz ela disse "que deus lhe abençoe". Eu não disse nada, só caminhei pra casa pensando em que "se houvesse mesmo algum bom deus abençoando as pessoas, ninguém precisaria pedir comida para estranhos".

Denis Barboza

quinta-feira, 26 de março de 2015

Comentários (50)

Que bosta hein


Me perdoem, mas a dublagem da equipe toda tá uma merda ._.

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Eu acho é ótimo!


É perfeito! Agora a PM vai ser "obrigada" a saber conversar.
Pelo menos em teoria, não é perfeito como eu disse, mas é o ponto de partida.

segunda-feira, 23 de março de 2015

DJ ou não DJ?

A vida às vezes passa numa correria e apresenta dificuldades que eu sempre me pergunto se são um sinal me dizendo pra desistir, que aquilo não vai dar em nada, ou se é um pedido de força, que aquele é o caminho e eu devo seguir em frente.
Essa semana foi inteira uma dessas situações.
Criei coragem de perguntar pra um conhecido sobre a atividade de DJ e me aventurei melhor no VirtualDJ (programa que até então eu conhecia, mas nunca tinha tentado dominar de fato). No dia seguinte um amigo me pediu para completar o grupo de DJ's que tocariam numa festa que ele estava organizando para o final de semana. Eu disse que ia pensar, mas que não considerassem muito essa possibilidade porque "o que porras eu entendo de mixagem pra topar tocar numa festa?".
Ainda que eu tenha rejeitado, eu pratiquei o VirtualDJ, estudei minhas possibilidades e o que eu faria se tocasse. Me imaginei tocando. Na véspera da festa, num momento de loucura eu chamei esse amigo no chat do Facebook e disse que topava tocar se eu fosse o primeiro (porque haveria menos gente na festa) e se eu pudesse tocar as músicas que eu quisesse,
Ele pediu pra ouvir as músicas que eu tocaria e gostou. Resultado: toquei.
Foi foda.
Foi muito legal.
Foi tão legal que desde a festa eu não consigo parar de pensar em comprar uma controladora de verdade pra poder tocar mais.
Achei o meu lugar na música.
É isso que eu gosto de fazer com música.
A parte triste (e é onde entram as dificuldades) é que estou na véspera de uma viagem que me consumiu mais dinheiro do que eu previa. Estou me recuperando dos gastos com a virada do ano.
Tenho dinheiro pra viver. Mas quero realizar essa vontade súbita principalmente porque senti que é uma coisa que me faria bem.
Fora a possibilidade de gerar algum lucro futuro. Querendo ou não, posso fazer uns bicos com isso, e faria muito feliz e tranquilo.
Mas será que eu devo seguir em frente ou essa dificuldade financeira é só uma forma de O Acaso dizer "nope"?
Não é um investimento alto. Mas não é um gasto ao qual posso me dar ao luxo por besteira.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Whatever - Como fazer educação integral


Nossas crianças estão sendo doutrinadas no abecedário, vamos impedir isso.

Comentários (49)

Nossa Senhora, cara, como você é burro :T


Em nenhum momento passou na cabeça desse cara que se ninguém de respeito apoia o movimento é porque ele não faz sentido?

Véi, 500 pessoas, véi, pqp... No país inteiro, cara, ah vá se fuder ¬¬

Vou ali, voltar aos meus afazeres e volto depois u.ú

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Hum, interessante :T


Eu meio que já pensei em coisas similares. Achei bem interessante.

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Desmistificando heróis


Bem interessante ver isso expresso por uma cantora pop, ainda que do meio underrgound.

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Ah, por favor... ¬¬


Sério, cara, que babaquice...
Pior ainda o escritor da HQ defendendo essa babaquice ¬¬

A imagem é pesada/violenta? É claro!
Mas esse é o intuito, porra ¬¬

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Placebo everywhere


Nem ligo pra indústria de remédios (Y)

Me importo com antissépticos e cicatrizantes e deu.
De resto, considero uma grande indústria criada em cima do medo e do andar frenético da sociedade.

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Acabou :(


Ah, pena. O trabalho deles até andava interessante.

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Fazendo um P.S. rapidão:
Eu comento bastante coisa no meu Twitter, Dou RT e em seguida comento em resposta ao post original. Então confere lá que tem umas coisas bem interessantes e legais :)
Já aproveita e me segue uahsuashuhas

quinta-feira, 12 de março de 2015

Comentário (48)

Uma coisa legal de saber


É bom saber que essas coisas, tão comuns nos nossos tempos, foram inventadas por mulheres. Nós estamos demasiadamente convencidos de que o mundo gira com a mão do homem.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Comentários (47)

Se eu não comentar mais nada essa semana pelo menos terei postado essa notícia irrelevante para o mundo


Não vejo nada de muito novo no Oscar auhsuash

Mas é interessante reparar que quanto mais a Internet toma conta do mundo, menos as celebridades e os grandes eventos conseguem passar uma seriedade e escapar de piadas de mal gosto
O que não é necessariamente bom
Porque há coisas que podem ser levadas a sério e pensadas de uma maneira inteligente, mas a Zueira (HUEHUE BR BR) dificulta que se preste atenção nisso...
Só por exemplo: eu desconfio que a Gaga tenha colocado as luvas vermelhas por algum motivo inteligente (sim, falo sério :/ ), mas a Internet fez seu papel e reprovou dos modos mais nojentos possíveis...

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Preocupante


Eu estudei comunicação o suficiente pra saber que esse recurso aliado à programação on-demand vai gerar uma alienação monxtra na galera
Então quero acompanhar de perto como isso vai seguir, porque não quero ficar vendo as pessoas se alienarem à minha volta ¬¬

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Véi...


Não é à toa que essa geração é um bando de bundão u.u
Quando os ídolos da galera se drogavam o povo tinha mais vivência de espírito pelo menos :/

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CHUPA ESSA PIROCA, SOCIEDADE!!!


Nem preciso dizer uahsuashuas

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COF COF


MENTIRA!!


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Oi (90)

Olá, amigos
Faz muito tempo que não passo por aqui pra escrever sobre mim, então aqui estou :)
Também quis aproveitar pra escrever agora porque tenho um vídeo pra finalizar a edição, então não quis gravar outro vídeo pra entrar na fila de finalização e acabar engavetando mil vídeos que quis fazer e não fiz uashuash
Eu não sei dizer porque estou bem
Só sei que me sinto bem, me sinto leve
Uma sensação de leveza como há muito tempo eu não sentia, então está sendo muito gostoso x)
Parece um sentimento meio NERVista (fãs de Evangelion entenderão); "Deus está em Seu Paraíso, tudo está bem com o mundo."
Haha
Espero voltar em breve pra falar mais aleatoriedades :P

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Comentários (46)

Começar com uma história legal


Resumindo: Essa senhora, depois de passar dois dias sem comida em casa, furtou cinco ovos num mercado e foi pega pelo oficial William Stacy da Polícia do Alabama a quem alegou que os ovos seriam alimento da família (ela, duas filhas, uma sobrinha e dois netos). Ao invés de prendê-la, como seria o normal, William pagou a ela uma dúzia de ovos e a fez jurar nunca furtar novamente. A notícia ganhou repercussão e doações de alimentos pipocaram para a polícia. William reuniu colegas de profissão e levou as doações para Helen.

Isso meus amigos, é o trabalho que a polícia deveria fazer SEMPRE.
É pra isso que a polícia existe.

"Às vezes, prender não é o melhor procedimento.'' Disse William para o site [NY Daily News]. " Eu espero que ela não furte novamente, rezo pra que não precise e acredito que ela não irá."

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Que interessante :D


Achei muito legal, vou querer conhecer um recife desses :)

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History Chanel sendo History Chanel


Eu li e fiquei super feliz com a notícia.

Aí eu percebi que é falso :/

A prova, dizem, está aqui

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Histeria


Histeria, meus amigos, histeria é isso aí :T

O próximo passo é uma histeria coletiva, daí fudeu :(

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Masque?


Pombos ligados em tecnologia e nerdices são novidade pra mim :T

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Sinal dos tempos


Cuidado, gente, não se deixem levar pela Internet :)

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Água!


Cara, que ótimo! Só espero que o preço dessa água seja em conta, porque eu super-imagino essa água sendo vendida a R$5,00 a garrafa ¬¬

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Comentários (45)

Eu gostaria de salientar que não gosto da fonte



Pra começar eu vou dizer que eu não sou muito afeto do MPL
Não sou afeto do movimento porque vejo neles uma certa inocência em exigir um direito sem enxergar a economia e a situação estatal (tanto prefeitura quanto governo do Estado) como um todo.
Digo isso porque li numa outra fonte (que seria um trabalho desnecessário agora pra encontrar) que a preocupação do MPL é com o direito ao transporte público e que outros problemas têm de ser resolvidos de outra forma.
Ora, isso é muita inocência...
Por outro lado, claro, a PM não se mostra nem um pouco melhor na sua tarefa de "defender o cidadão" do que era na época da Ditadura.
Ainda vemos uma PM que bate, arregaça, forja, descrimina e oprime aquele que deveria ser seu protegido.
Ora, PM, assim não dá né.

Agora, neste próximo texto (https://ninja.oximity.com/article/Esse-cara-da-foto-sou-eu-e-esse-1) está o depoimento de um jovem agredido gratuitamente pela polícia na manifestação da última sexta (23).
Ele cita uma reportagem do R7 (que não convém mostrar, pois é pessimamente redigida). Essa reportagem, além de mostrar a agressão gratuita que esse jovem sofreu, põe duas coisas na roda.
1) A polícia teria reagido às agressões que sofreu.
NENHUM crime pode ser punido com agressão ou morte, PRINCIPALMENTE SEM JULGAMENTO.
Se fulano não foi julgado, fulano não pode ser punido.
O que a polícia faz muito é punir previamente e manter sob pressão psicológica quem for capturado sob a alcunha de criminoso.
2) A polícia filma as manifestações.
Onde posso acessar isso?
A PM é um órgão estatal. A PM existe para a minha, a sua, a nossa necessidade e é paga com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
TUDO que a PM, ou qualquer outro órgão público, faz DEVE ser de acesso público. Pra que eu, você, nós possamos garantir que o serviço seja feito como deve.
Repito a questão: Onde posso acessar esse conteúdo gravado pela PM?

Voltando ao primeiro link, quero buscar um último gancho.
O diretor da SP Trans, Adauto Farias, salienta que os custos para as empresas subiu numa escala muito maior que o aumento. Ele fala de uma aumento de 38% dos insumos de transporte público, e também fala de um aumento de 27% no custo de vida (geral).
O aumento da passagem não é suficiente para lidar com o aumento dos custos que as empresas têm.
Bom, gostaria de dizer que os donos dessas empresas devem ter dinheiro pra caramba e uma ligeira queda no seu lucro provavelmente não os afete como afetaria a mim e a você, provável leitor.
Eu acredito que esse aumento de 50 centavos na tarifa seja necessário, mas não posso aceitar um aumento desse valor quando o serviço prestado não é da qualidade que deveria e os trabalhadores das empresas continuam recebendo salários baixos.
Esse aumento não é devolvido ao usuário (e nem ao funcionário) em qualidade do serviço, ele é embolsado.

Por último, um texto que fala sobre a situação do transporte "público" em São Paulo.

A última de hoje sobre polícia


O estudo é interessante. É bom e necessário conhecer os códigos das organizações criminosas.

A parte engraçada é que eu tenho três pontinhos em forma de pirâmide na mão :T
Que eu fiz porque no dia da tatuagem nos dedos eu tinha marcado com caneta só de zueira e achei bonitinho :T
Quero ver explicar isso haha


A nova doença da moda


A selfie é a nova sensação :T
E a nova síndrome moderna também

Pra descontrair, eu acho...


Gente... :<
Que coisa, não?

Última do dia, ainda sobre bichinhos


Sobre o processo explicado no final, ele é longo, cansativo e chato. A maioria das pessoas nunca vai fazer tudo isso. MAS. Se o objetivo é ajudar, use do seu tempo útil.
Se não der pra fazer do jeito certo, é melhor não fazer nada.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Vou escrever sobre uma coisa que vi e fiquei puto

Hoje eu parei pra jantar enquanto assistia ao Domingão do Faustão (nem vamos comentar o quão isso pode ser errado). Me sentei no sofá justamente no momento em que Fernanda Vasconcellos começava sua apresentação para o quadro Truque Vip.
Eu sei que o quadro pretende mostrar famosos apresentando truques de mágica numa competição para saber quem seria o melhor mágico/ilusionista dentre os escolhidos. Eu já sabia a pretensão do quadro, mas nunca o tinha visto.
Ok, me permiti assistir o truque da vez e o que vi me deixou enjoado. Mas não enjoado de excitação. Me senti enjoado com o péssimo gosto da apresentação.
Fernanda Vasconcellos apresentou uma mágica ou um truque que eu não sei como definir segundo os ilusionistas, pois é uma área que eu completamente ignoro. O truque dela apresentava uma bancada com quatro grampeadores de pressão daqueles industriais. Um destes foi carregado pela própria atriz e foi demonstrado que só aquele estava carregado. Então ela escolheu alguém na platéia para misturar os grampeadores, desta forma ninguém saberia dizer qual dos quatro era o carregado. Em seguida, Fernanda escolhia alguém da platéia para escolher um dos grampeadores que seria disparado contra ela própria (o primeiro na mão, o segundo no pescoço e o terceiro na cabeça).
Entenda que eu dificilmente me impressiono com mágica feita pela TV. Entendo o suficiente de edição e jogo de câmera para desacreditar do que a TV exibe.
Mas o que se seguiu não me pareceu de forma alguma um truque de mágica.
No meu entender enquanto espectador, mágica envolve domínio do público pela tranquilidade, envolve domínio de uma situação que parece extrema para quem assiste e eu não vi nada disso.
Não vi o público tenso diante de uma situação aparentemente perigosa enquanto a ilusionista demonstra uma calma infundada. O que vi foi um público tenso diante de uma situação de risco enquanto a ilusionista estava tão ou mais tensa que todo o público.
O que vi foi uma roleta russa de grampos.
Sendo quatro grampeadores, um deles carregado, isso faz 25% de chances de ser escolhido o grampeador que está carregado. Numa roleta russa o jogador tem uma chance de 1/6 de disparar a munição depositada no tambor do revólver. Um arremesso de dado.
Conforme os grampeadores eram escolhidos e se descobria que estavam descarregados, Fernanda ficava mais tensa pois tinha a perspectiva de que o próximo poderia lhe machucar.
A atriz não parecia dominada, pelo contrário, parecia desesperada. Claro que isso poderia ser uma excelente atuação de si própria, mas não parece um truque. Parece apenas uma brincadeira de mal gosto e eu fiquei dividido entre a ânsia pelo erro dela (sabendo que apesar da dor ela não teria nenhum problema grave) e o desejo de que alguém corresse ao palco gritando "Parem com essa porra, isso não faz sentido!" que é provavelmente o que eu faria.
Isso não foi um truque, isso foi uma brincadeira de péssimo gosto. Fernanda não demonstrou tranquilidade enquanto corria um risco à toa e a platéia se contorcia diante da possibilidade do erro. Fernanda apenas passou tensão e estresse gratuito, junto com a platéia que ela pretendia entreter.
É tão de mal gosto que se ela trocasse os grampeadores por pistolas eu acharia igualmente estúpido.
Quando um(a) ilusionista apresenta um truque de escapismo, ou corta um(a) assistente ao meio, ou se tranca numa caixa enquanto o(a) assistente transpassa a mesma com espadas, ele(a) demonstra frieza, destemor e tranquilidade.
Aí está o truque. Aí está a pergunta "nossa, como ele(a) faz isso?"
Eu só assisti uma aula de probabilidades estupidamente de mal gosto...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Comentários (44)

Tristeza



Eu não gosto da fonte, que fique bem claro :S

Independente do motivo, a polícia militar não é ensinada a lidar com gente. Eles são como cães de guarda. Poderiam muito bem ser puros, inocentes, bondosos. Mas são treinados pra agredir sem questionar ao mínimo sinal de estranheza/violência.
São maliciosos porque têm de lidar com a malícia e acabam corrompidos por aquilo que enfrentam.
Lhes falta conhecimento sociológico, psicológico, filosófico e didático.

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Já postei algo sobre e insisto no assunto



Nada a acrescentar.