quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

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Eu gostaria de salientar que não gosto da fonte



Pra começar eu vou dizer que eu não sou muito afeto do MPL
Não sou afeto do movimento porque vejo neles uma certa inocência em exigir um direito sem enxergar a economia e a situação estatal (tanto prefeitura quanto governo do Estado) como um todo.
Digo isso porque li numa outra fonte (que seria um trabalho desnecessário agora pra encontrar) que a preocupação do MPL é com o direito ao transporte público e que outros problemas têm de ser resolvidos de outra forma.
Ora, isso é muita inocência...
Por outro lado, claro, a PM não se mostra nem um pouco melhor na sua tarefa de "defender o cidadão" do que era na época da Ditadura.
Ainda vemos uma PM que bate, arregaça, forja, descrimina e oprime aquele que deveria ser seu protegido.
Ora, PM, assim não dá né.

Agora, neste próximo texto (https://ninja.oximity.com/article/Esse-cara-da-foto-sou-eu-e-esse-1) está o depoimento de um jovem agredido gratuitamente pela polícia na manifestação da última sexta (23).
Ele cita uma reportagem do R7 (que não convém mostrar, pois é pessimamente redigida). Essa reportagem, além de mostrar a agressão gratuita que esse jovem sofreu, põe duas coisas na roda.
1) A polícia teria reagido às agressões que sofreu.
NENHUM crime pode ser punido com agressão ou morte, PRINCIPALMENTE SEM JULGAMENTO.
Se fulano não foi julgado, fulano não pode ser punido.
O que a polícia faz muito é punir previamente e manter sob pressão psicológica quem for capturado sob a alcunha de criminoso.
2) A polícia filma as manifestações.
Onde posso acessar isso?
A PM é um órgão estatal. A PM existe para a minha, a sua, a nossa necessidade e é paga com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
TUDO que a PM, ou qualquer outro órgão público, faz DEVE ser de acesso público. Pra que eu, você, nós possamos garantir que o serviço seja feito como deve.
Repito a questão: Onde posso acessar esse conteúdo gravado pela PM?

Voltando ao primeiro link, quero buscar um último gancho.
O diretor da SP Trans, Adauto Farias, salienta que os custos para as empresas subiu numa escala muito maior que o aumento. Ele fala de uma aumento de 38% dos insumos de transporte público, e também fala de um aumento de 27% no custo de vida (geral).
O aumento da passagem não é suficiente para lidar com o aumento dos custos que as empresas têm.
Bom, gostaria de dizer que os donos dessas empresas devem ter dinheiro pra caramba e uma ligeira queda no seu lucro provavelmente não os afete como afetaria a mim e a você, provável leitor.
Eu acredito que esse aumento de 50 centavos na tarifa seja necessário, mas não posso aceitar um aumento desse valor quando o serviço prestado não é da qualidade que deveria e os trabalhadores das empresas continuam recebendo salários baixos.
Esse aumento não é devolvido ao usuário (e nem ao funcionário) em qualidade do serviço, ele é embolsado.

Por último, um texto que fala sobre a situação do transporte "público" em São Paulo.

A última de hoje sobre polícia


O estudo é interessante. É bom e necessário conhecer os códigos das organizações criminosas.

A parte engraçada é que eu tenho três pontinhos em forma de pirâmide na mão :T
Que eu fiz porque no dia da tatuagem nos dedos eu tinha marcado com caneta só de zueira e achei bonitinho :T
Quero ver explicar isso haha


A nova doença da moda


A selfie é a nova sensação :T
E a nova síndrome moderna também

Pra descontrair, eu acho...


Gente... :<
Que coisa, não?

Última do dia, ainda sobre bichinhos


Sobre o processo explicado no final, ele é longo, cansativo e chato. A maioria das pessoas nunca vai fazer tudo isso. MAS. Se o objetivo é ajudar, use do seu tempo útil.
Se não der pra fazer do jeito certo, é melhor não fazer nada.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Vou escrever sobre uma coisa que vi e fiquei puto

Hoje eu parei pra jantar enquanto assistia ao Domingão do Faustão (nem vamos comentar o quão isso pode ser errado). Me sentei no sofá justamente no momento em que Fernanda Vasconcellos começava sua apresentação para o quadro Truque Vip.
Eu sei que o quadro pretende mostrar famosos apresentando truques de mágica numa competição para saber quem seria o melhor mágico/ilusionista dentre os escolhidos. Eu já sabia a pretensão do quadro, mas nunca o tinha visto.
Ok, me permiti assistir o truque da vez e o que vi me deixou enjoado. Mas não enjoado de excitação. Me senti enjoado com o péssimo gosto da apresentação.
Fernanda Vasconcellos apresentou uma mágica ou um truque que eu não sei como definir segundo os ilusionistas, pois é uma área que eu completamente ignoro. O truque dela apresentava uma bancada com quatro grampeadores de pressão daqueles industriais. Um destes foi carregado pela própria atriz e foi demonstrado que só aquele estava carregado. Então ela escolheu alguém na platéia para misturar os grampeadores, desta forma ninguém saberia dizer qual dos quatro era o carregado. Em seguida, Fernanda escolhia alguém da platéia para escolher um dos grampeadores que seria disparado contra ela própria (o primeiro na mão, o segundo no pescoço e o terceiro na cabeça).
Entenda que eu dificilmente me impressiono com mágica feita pela TV. Entendo o suficiente de edição e jogo de câmera para desacreditar do que a TV exibe.
Mas o que se seguiu não me pareceu de forma alguma um truque de mágica.
No meu entender enquanto espectador, mágica envolve domínio do público pela tranquilidade, envolve domínio de uma situação que parece extrema para quem assiste e eu não vi nada disso.
Não vi o público tenso diante de uma situação aparentemente perigosa enquanto a ilusionista demonstra uma calma infundada. O que vi foi um público tenso diante de uma situação de risco enquanto a ilusionista estava tão ou mais tensa que todo o público.
O que vi foi uma roleta russa de grampos.
Sendo quatro grampeadores, um deles carregado, isso faz 25% de chances de ser escolhido o grampeador que está carregado. Numa roleta russa o jogador tem uma chance de 1/6 de disparar a munição depositada no tambor do revólver. Um arremesso de dado.
Conforme os grampeadores eram escolhidos e se descobria que estavam descarregados, Fernanda ficava mais tensa pois tinha a perspectiva de que o próximo poderia lhe machucar.
A atriz não parecia dominada, pelo contrário, parecia desesperada. Claro que isso poderia ser uma excelente atuação de si própria, mas não parece um truque. Parece apenas uma brincadeira de mal gosto e eu fiquei dividido entre a ânsia pelo erro dela (sabendo que apesar da dor ela não teria nenhum problema grave) e o desejo de que alguém corresse ao palco gritando "Parem com essa porra, isso não faz sentido!" que é provavelmente o que eu faria.
Isso não foi um truque, isso foi uma brincadeira de péssimo gosto. Fernanda não demonstrou tranquilidade enquanto corria um risco à toa e a platéia se contorcia diante da possibilidade do erro. Fernanda apenas passou tensão e estresse gratuito, junto com a platéia que ela pretendia entreter.
É tão de mal gosto que se ela trocasse os grampeadores por pistolas eu acharia igualmente estúpido.
Quando um(a) ilusionista apresenta um truque de escapismo, ou corta um(a) assistente ao meio, ou se tranca numa caixa enquanto o(a) assistente transpassa a mesma com espadas, ele(a) demonstra frieza, destemor e tranquilidade.
Aí está o truque. Aí está a pergunta "nossa, como ele(a) faz isso?"
Eu só assisti uma aula de probabilidades estupidamente de mal gosto...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Comentários (44)

Tristeza



Eu não gosto da fonte, que fique bem claro :S

Independente do motivo, a polícia militar não é ensinada a lidar com gente. Eles são como cães de guarda. Poderiam muito bem ser puros, inocentes, bondosos. Mas são treinados pra agredir sem questionar ao mínimo sinal de estranheza/violência.
São maliciosos porque têm de lidar com a malícia e acabam corrompidos por aquilo que enfrentam.
Lhes falta conhecimento sociológico, psicológico, filosófico e didático.

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Já postei algo sobre e insisto no assunto



Nada a acrescentar.