segunda-feira, 12 de abril de 2021

minha pauta do Apontando o Dedo 13

Prefeito de Itapuca é baleado e levado a hospital em Passo Fundo; polícia investiga o caso

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/04/09/prefeito-de-itapuca-e-baleado-e-levado-a-hospital-em-passo-fundo-policia-investiga-o-caso.ghtml

G1 RS


O prefeito Marcos José Scortatto (DEM-RS) foi levado à Passo Fundo para tratamento de emergência por causa de um tiro sofrido em seu gabinete.

Scorsatto foi socorrido pelo irmão Flávio, que é secretário de saúde e ouviu o disparo. Como o gabinete se encontrava trancado, Flávio precisou arrombar a porta. Não há indícios de invasão ao gabinete e a delegada Alice Jantsch afirma que pelas imagens das câmeras e relatos de testemunhas, o prefeito estava sozinho na hora do disparo. O calibre da munição disparada é o mesmo da arma comprada regularmente por Marcos em fevereiro.

A polícia, então, trabalha com a hipótese de um disparo acidental.



Desrespeito ao sigilo sobre acordo com a Pfizer pode acabar na Justiça

https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/337081/quebra-de-clausula-de-confidencialidade-do-governo.htm

CBN


Depois de muita enrolação, o governo se mexeu pra comprar doses da vacina contra o coronavírus. Em 18 de março assinou a compra de 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer, entre outros contratos.

A assinatura do documento com a Pfizer acontece posteriormente ao Congresso aprovar uma lei que determina que o governo torne públicos todos os contratos de compra de vacinas. Obviamente, o contrato proposto e assinado pela Pfizer contraria a determinação do Congresso, mas o Ministério da Saúde estava ciente da cláusula e mesmo assim publicou o contrato, que ficou disponível online por dez dias, quando foi retirado a pedido do laboratório.

A cláusula estipula que a Pfizer poderia rescindir o contrato imediatamente caso o problema não se resolvesse em trinta dias, e, neste caso, o Governo precisaria pagar integralmente pelas doses que não seriam entregues. Especialistas avaliam que a situação pode ser levada à Justiça.

Os contratos assinados com outros laboratórios estão disponíveis para consulta.

Procuradas as partes, a Pfizer não se pronunciou e o Ministério da Saúde alegou a retirada do documento como pedido pelo laboratório.



Para combater violência do Estado, organizações instalam câmeras em territórios vulneráveis de SP

https://ponte.org/para-combater-violencia-do-estado-organizacoes-instalam-cameras-em-territorios-vulneraveis-de-sp/

Beatriz Drague Ramos para a Ponte


Dadas as constantes agressões cometidas por órgãos públicos (Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana) contra cidadãos, que envolvem inclusive execuções e desaparecimentos, e a noção de que filmagens são cada vez mais necessárias como prova da violência ou mesmo uma forma de coibir que a violência aconteça, movimentos sociais se unem na instalação de câmeras com o intuito de proteger estes cidadãos.

No domingo 3 de Abril, por exemplo, a Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio, instalou câmeras em locais estratégicos da Favela do Amor, em Santo André, e a colagem de lambes nas entradas da favela como forma de coibir ações violentas praticadas pelas forças de segurança. Nesta favela, em novembro de 2019, o menino Lucas, de 14 anos, desapareceu após uma "abordagem policial" e foi encontrado morto numa represa próxima dois dias depois.

Em outro ponto da cidade, A Craco Resiste, publica um dossiê em vídeo onde expõe as ações promovidas pela GCM contra a população de rua na região da Luz, que são verdadeiro terrorismo estatal.

Com os indícios de violência desmedida contra a população, o Núcleo de Movimentos Sociais e População de Rua da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP enviou um ofício ao Ministério Público Estadual pedindo a investigação do caso e evidenciando que tal combate a população acontece em meio à pandemia de cobid-19, momento de grande fragilidade da população.

A antropóloga e militante d'A Craco Resiste, Roberta Costa, diz que a iniciativa veio dos próprios moradores da região que acharam absurda a violência diária capturada em suas câmeras, então procuraram A Craco Resiste para que o grupo veiculasse as imagens, expondo o absurdo.

Outro lado

À Ponte, a Prefeitura de São Paulo afirmou por meio da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, que as imagens fornecidas pela A Craco Resiste “não permitem uma análise apropriada, pois não mostram toda a dinâmica das ocorrências, mas apenas um recorte da ação dos guardas”. 


A nota ainda diz que a Corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança Urbana apura situações em que há desvio de conduta ou protocolo de atendimento, impondo medidas disciplinares específicas. “Os agentes em campo devem obedecer estritamente aos protocolos estabelecidos para uso progressivo da força. Para que esta atuação seja acolhedora e humanizada, os agentes participam de capacitações diversas, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e com a Defensoria Pública, aprofundando a compreensão de legislação específica e conceitos de direitos humanos”.


O órgão também disse que a “Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) distribui mil refeições diárias na região. Já a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania mantém pontos do programa Rede Cozinha Cidadã na Luz, que distribuiu mais de 2,4 milhões de marmitas em toda a cidade durante a pandemia.  Há também um banheiro montado na Praça Júlio Prestes – da ação Vidas no Centro, que já contabilizou mais de 181 mil atendimentos neste perímetro – e pias para higienização das mãos instaladas próximo à Praça Princesa Isabel, endereços do entorno do quadrilátero onde há o fluxo de usuários”.


Procurada pela Ponte, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) do governo João Doria (PSDB) disse em nota que o caso de Lucas é investigado, sob segredo de Justiça, pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Santo André. “A Polícia Militar instaurou IPM para apuração dos fatos e os envolvidos estão afastados das atividades operacionais. Mais informações não serão divulgadas devido ao sigilo judicial”.

O que a Prefeitura de São Paulo parece não perceber é que fornece alguma estrutura à população de rua no centro da cidade e essas pessoas não tem pra onde ir descansar e dormir para recomeçar a correria do dia seguinte. As ruas do centro acabam sendo sua morada, onde grupos e grupos se misturam numa massa de pessoas por um sentimento de acolhimento e segurança do coletivo. A prefeitura dá (pouco) com uma mão e tira (o que deu e um pouco mais) com a outra.



Congresso quer mudar Lei de Segurança Nacional

https://jornalggn.com.br/editoria/justica/congresso-quer-mudar-lei-de-seguranca-nacional/

GGN



Gentili se reúne de novo com MBL para falar de campanha de 2022

https://www1.folha.uol.com.br/amp/colunas/monicabergamo/2021/04/gentili-se-reune-com-ex-marqueteiro-de-bolsonaro-para-falar-de-campanha-de-2022.shtml

Mônica Bérgamo na Folha


note que a manchete foi alterada do original (no link)



Mercado paralelo tem oferta de vacinas de origem duvidosa até pelo WhatsApp

https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,mercado-paralelo-tem-oferta-de-vacinas-de-origem-duvidosa-ate-pelo-whatsapp,70003676670

Mateus Vargas no Estadão



China drills in disputed South China Sea as US naval patrol grows

https://www.aljazeera.com/news/2021/4/9/china-drills-in-disputed-south-china-sea-as-us-bolsters

Al Jazeera

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