quinta-feira, 9 de abril de 2015

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Eu não tinha definido um post pra hoje, então eu vou deixar aqui duas matérias que li e apontam uma coisa que eu já vinha concluindo por mim mesmo. Comentários no fim:

http://psibr.com.br/noticias/ex-coordenador-do-dsm-sobre-a-biblia-da-psiquiatria-transformamos-problemas-cotidianos-em-transtornos-mentais

http://portugalmundial.com/2014/01/pai-do-transtorno-de-deficit-de-atencao-declara-se-mentiroso/

Eu fui diagnosticado com TDAH, mas não tive noção certa do que isso significava, eu tinha só 11 anos na época.
Agora na fase adulta, ou final da adolescência, uqe me dei conta de que eu não sou distraído. Eu só não presto atenção naquilo que não me interessa. Isso não é sinônimo de hiperatividade, é só ausência de falso interesse.
Tive contato com duas pessoas que reconheço como hiperativas, é distinta a forma dessas pessoas de agir e raciocinar se comparadas com as outras pessoas.
Essas foram coisas que comecei a pensar sobre a tão falada hiperatividade.
Mas como é notável no Facebook, outros transtornos psicológicos também tiveram a sua moda. A Bipolaridade e a Depressão são as mais comuns.
Virou moda entre os jovens, principalmente os mais carentes de atenção alheia, se dizer depressivo e bipolar. E eu não creio que seja só delírio juvenil.
Na minha opinião esses transtornos são/foram moda porque havia primeiro uma banalização do real problema e segundo uma demonstração de cuidado especial para quem tivesse esses problemas.

Sendo bem sincero, eu não vou conseguir elaborar esse argumento agora por motivo de cansaço. Mas é um tema que quero muito escrever. É uma coisa que quero muito poder dividir com as pessoas porque creio que seja libertador. Penso que a indústria farmacêutica têm-se tornado cada vez mais um agente anestésico da sociedade. Vejo amigxs que tomam remédios por motivo x ou y sem de fato precisarem disso. como se fosse apenas um ponto de apoio, como o cigarro e o álcool mesmo.
JURO, vou escrever sobre isso :X

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