domingo, 21 de janeiro de 2018

Oi (114)

oi
talvez dê pra perceber pelo meu último post que rolou uma bosta aí, num rolê...
continuo com raiva pela situação, só que agora que passou a bebedeira eu fiquei meio bad por uma coisa que disse
não que seja ofensivo ou menos verdadeiro do que foi na hora, mas porque foi gratuito mesmo
o que me deu mais raiva não foi a situação em si, mas a repetição. foi uma situação que já aconteceu comigo muitas vezes e que não faz o menor sentido lógico
anyway, dois posts refletindo sobre essa merda já são muita bateção de tecla pra uma coisa que não vai ser resolvida e eu nem "posso" explicar direito o que aconteceu porque 1) envolve outra pessoa 2) eu estava bêbado e não lembro exatamente como aconteceu (talvez eu até tenha ficado mais irritado do que a situação merecia)

mudando radicalmente de assunto, eu queria postar menos Oi's, mas não to na minha fase textual mais produtiva
e até tenho me atido mais aos aspectos do meu dia-a-dia, bem "querido, Diário" mesmo...
também não verbalizei isso em nenhum lugar ainda, mas tenho tentado manter uma média de um post por dia no blog (e tenho conseguido). não sei como isso vai continuar, como vou fazer ou sei lá, só to indo sem fazer muitas perguntas

lembrei agora que "tenho" que fazer back up dos meus textos no VPMT. talvez postar aqui no blog com comentários, sei lá. algo que procure rever aquele espírito juvenil e julgá-lo.
passei por uma bosta aí qualquer, envolvendo uma garota
fui desabafar num grupo de amiges, maioria garotas
percebi que apesar de sermos pessoas conhecidas e íntimas, elas me vêem primeiro como homem
porque se intimidaram com a minha explosão com relação à situação que fui desabafar
me senti mais triste de ver que mesmo minhas amigas me veem primeiro como homem e ameaça do que como amigo e pessoa íntima
por ser homem, estou eternamente preso ao rótulo de ameaça, estuprador, opressor
que vida bosta hein

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Oi (113)

eu tinha ideias de vídeo pra hoje. já desisti, voltei atrás e desisti de novo, enfim... tá tudo meio doido
ontem teve rolê de meio de semana porque todo mundo de casa tava puro ódio e estresse, daí tiramos um momento pra relaxar juntos e foi muito bom
e agora, pós chapaceira, eu to com a cabeça naquele ritmo frenético de produzir, de fazer mais.
não sei explicar, deve ser coisa de artista

to feliz com a repercussão que o meu canal tem tido. eu to gostando de fazer, to feliz com os resultados, espero atingir o nirvana em breve uahsuash

só não pergunta de faculdade, porque dessa eu to fugindo. não sinto mais como se a faculdade fizesse parte da minha vida e eu ainda tenho que me segurar pra não largar tudo pro alto.
o que me deixa mais distante da faculdade é a certeza de que eu não me arrependeria se largasse, não pela faculdade. poderia me arrepender pelo diploma, que é a única coisa que me segura a academia. e falta tão pouco...

de certa forma, me sinto um cuzão de ficar apostando tempo em canal de youtube, que não vai a lugar algum, ao invés de terminar os trabalhos da faculdade. e é foda também porque eu tinha prometido pra mim que não terminaria mais nada na base da inércia. isso implica que pra terminar a faculdade, preciso entender que tenho um objetivo com isso, ainda que eu julgue o objetivo estúpido.

talvez o mais triste seja resumir uma experiência (e carreira) tão incrível quando a faculdade a um pedaço de papel com meia dúzia de assinaturas.

bom, o mundo é uma bosta mesmo, né, fazer o quê?

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Cauê no PC #04 | menos 1 flanelinha


pra quem quiser mais informações sobre o ataque em Karantina:
http://www.beirutreport.com/2016/01/remembering-karantina-who-does.html

música de fundo: The Price Of Beauty - Suicide Silence. Todos os direitos reservados, óbvio...

Whatever - sigo tentando


Eu sei que tem gente que toma banho gelado de boas, mas não é meu caso e eu também falei de sacrifícios de modo mais geral. Tipo, tem coisas que a gente realmente tem que sacrificar economias pra resolver ou passar fome :/

Eu não moro sozinho, mas todo mundo em casa tá na mesma corrida de juntar dinheiro pra resolver planos futuros, então eu falei de mim, mas falo por todos nós quando digo que acabamos sacrificando as economias pra manter as coisas em ordem.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Oi (112)

bom, tentei continuar a vida, mas desisti um pouco antes do fim da tarde
dormi, acordei de novo quase às 21h
ainda me sinto exausto e continuo sem saber porque estou acordado
só queria dizer isso mesmo

Oi (111)

acordei cheio de perspectivas, mas não demorou muito pra eu me arrepender de ter levantado
"ain, dramático, ele" sim, vai tomar no seu cu, você também
sou dramático e qualquer pedra no meu caminho é suficiente pra eu xingar deus e o mundo
eu entendo problemas acontecerem, eu sei dessa porra toda
só que isso não me impede de ficar absolutamente irado com algumas merdas acontecerem
às vezes eu só queria ter um dia de paz e sossego, sem o mundo e a minha mente trabalharem contra mim
mas né, impossível...
se pelo menos eu tivesse dinheiro sobrando, metade dos meus problemas não seriam problemas
quem diz que dinheiro não traz felicidade mentiu
pode não trazer felicidade plena, aí concordo, mas que dá um gás fodido dá
olha só, já perdi 14 horas do dia de hoje e produzi bosta nenhuma, que bom...
ainda tenho um vídeo pra postar hoje, um vídeo pra editar e outras merdas pra resolver
provavelmente vão sobrar merdas pra resolver amanhã ainda e acumular com as merdas de amanhã
ser adulto é um cu, eu não pedi pra nascer, não pedi pra existir e não me venha com essas merdas existencialistas de que faz parte e o caralho, enfia tudo isso no seu cu
a vida adulta poderia ser suportável se a sociedade não fizesse questão de cagar na cabeça de todo mundo e eu me dou o direito de ficar aqui esbravejando contra essa merda que eu não concordo mas faço parte porque não tenho culhões de me matar

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Cauê no PC #03 | celulares que (não) dormem


continua sem thumb essa bosta porque a Adobe é um lixo

esse programa também tá uma bosta, então enfia no cu, obrigado

música de fundo: Bludgeoned To Death - Suicide Silence. Todos os direitos reservados, óbvio...

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Whatever - e o Logan Paul?


PERDÃO PELO FOCO DA CÂMERA :(

eu esqueci de dizer no vídeo: O YouTube se pronunciou ontem sobre o caso. Só disse que está averiguando a situação de todos os pontos de vista e procurando uma punição cabível.

textos!

do John Francis Klingle, "Logan Paul Is Only The Latest Westerner To Exploit Japan’s Suicide Problem"
https://medium.com/@johnfrancisklingle/logan-paul-is-only-the-latest-westerner-to-exploit-japans-suicide-problem-ddc295383ad4

do Roberto Blake, "Logan Paul, the YouTube Community, Advertisers, and #FandomOverFacts. OPED"
https://medium.com/@robertoblake/logan-paul-the-youtube-community-advertisers-and-fandomoverfacts-oped-a23d8818fab9

e um texto extra, da Sybylla, "5 estereótipos asiáticos que ainda vemos na TV e no cinema"
http://www.momentumsaga.com/2017/10/cinco-estereotipos-asiaticos-que-ainda-vamos-no-cinema-e-na-televisao.html
às vezes, a gente precisa uma noite em claro para realizar algumas coisas

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Whatever - andando e pensando


um vídeo que gera expectativas pra outros vídeos que não aconteceram e não conclui muita coisa

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Eu tenho quase certeza que é hoje, mas eu não sou muito bom com datas. Se não for hoje, estou errando por pouco.

Uma pessoa que eu amo muito está fazendo 20 anos. Um pessoa maravilhosa, cheia de potencial e com um olhar artístico que eu admiro com todas as minhas forças. Apesar de todas as características positivas que tem, uma pessoa que não se vê com bons olhos e, às vezes, acredita não fazer diferença na vida dos outros.

Faz aproximadamente um ano que eu e essa pessoa não conversamos longamente como já fizemos em outros momentos. Não nos conversamos porque a vida é complicada, complexa e coisas acontecem e pessoas se afastam. Já fomos muito amigos por um tempo curto, suficiente pra eu aprender a amar essa pessoa e admirá-la por tudo que ela fez por mim e me ensinou.

Eu nunca sei se aniversário é um momento de comemoração. Tem gente que comemora, tem gente que se sente mal. Eu mesmo, há alguns anos, não penso no meu aniversário com muitas alegrias, mas mais como um momento extra para reunir os amigos, enquanto tento não pensar no vazio existencial.

De qualquer maneira, vou usar esse espaço para desejar, de novo, tudo de bom que essa pessoa possa conseguir. Realizações, felicidades, boas companhias, sucesso artístico e reconhecimento por seu trabalho. Eu não canso de admirar o quanto gosto dessa pessoa e do que ela representa pessoal e artisticamente na minha vida. Agradeço a possibilidade de ter a conhecido e gostaria de não ter me distanciado.

Você é uma pessoa incrível, maravilhosa, você é um anjo!
Que o Sol brilhe o seu caminho.


Com todo o amor que eu não pude dar ou dizer,

Cauê


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Escrevi ouvindo:
Atlas: Oceans, por Sleeping At Last 

Whatever - comecei a semana mal


e essa foi mais uma tarde em que eu não produzi nada que o capitalismo valorize, apenas dor e sofrimento

Oi (110)

essa foi uma madrugada de insônia e crises genéricas sobre o futuro
genéricas porque são apenas as mesmas crises de sempre, de novo e de novo

essa tarde nem começou e eu já estou sofrendo por tudo que quero fazer mas não consigo
"não consigo" aqui é esbarrar em alguma dificuldade
pode ser uma dificuldade realmente complicada ou uma mera impressão de dificuldade
qualquer coisa é o suficiente pra eu só querer deixar tudo

"ai, que infantil" você pensou
é, pois é, eu sou um bostinha mesmo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Whatever - vlog da ansiedade

Oi (109)

acordei hoje achando que ia ser um dia produtivo como ontem
e eu sei que só depende de mim, mas tá foda
eu me sinto imobilizado e nada parece funcionar
e a minha cabeça roda com a cobrança de fazer algo dar certo
talvez eu pudesse só deixar as coisas acontecerem
mas como as coisas dão certo se eu só deixo acontecer?
o problema que sinto é que não posso deixar o tempo agir
preciso fazer/produzir algo num ritmo capitalista e rentável
e isso porque eu nem estou de fato produzindo lucro
só estou tentando fazer algo pra mim mesmo e me sentir melhor
a propósito, oi, bom dia

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Whatever - lapso de bom humor


Beijo, Lori, que me mandou mensagens no Whatsapp, e pra Marília, que não estava dormindo

Cauê no PC #01 | WannaCry


Claramente, esse vídeo era pra ter saído ontem, mas como eu gravei ele no impulso ontem mesmo, e essa edição demora, não deu pra fazer o upload a tempo :/
Curte aí, e é nóis!

Eu também queria fazer uma thumbnail, mas eu não to com tempo, então vai assim mesmo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Whatever - breve conversa com a Gi


Essa foi uma conversa mais travada do que eu esperava, principalmente porque eu estava muito tenso. O bom é que a gente tocou nuns pontos legais uahsuahs

A "colinha" que eu fiquei falando é o seguinte: quando eu tive a ideia de fazer essas ~entrevistas~ (acho que conversa realmente é mais apropriado), eu anotei algumas perguntas que tinham o tom que eu queria dar pra conversa e de onde eu poderia partir pra começar um assunto. Por causa da travação da conversa eu tive que recorrer quase exclusivamente à colinha, mas faz parte :)

Contratem a Gi, ela é muito boa (tanto como pessoa, quanto como profissional), instagram dela: http://www.instagram.com/tchaugi_art/

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Whatever - sentimentos demais


E... a bateria acabou... S H O W !
("relações que eu construo" eu quis dizer logo antes de a câmera cortar)

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Whatever - sono cagado


O dia em Marte tem duração de 1 dia na terra, mais 40 minutos. Só de curiosidade.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Whatever - pessoas são complicadas (leia descrição)


É claro que eu não falei sério quando falei sobre TOC, só pra deixar dito.

Quero deixar claro também que eu não estou (ou pelo menos não quis) isentar a Melanie Martinez da merda que fez. o objetivo do vídeo é falar sobre a necessidade de ter cautela sobre as coisas que ouvimos/lemos!

Quando digo que "só há relatos e dúvidas", é no sentido de que não se deve prontamente aceitar um relato como verdade (assim como não se deve presumir que ele seja falso). A coisa é que, às vezes, a gente simplesmente não sabe qual é a verdade, como eu disse mais pra frente.

Aí eu dei o exemplo do Michael Jackson, sobre o qual eu não havia lido direito, mas toma links:
https://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2005/06/13/ult1807u17580.jhtm
http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,michael-jackson-e-absolvido-de-todas-as-acusacoes,20050613p4266
http://www.e-farsas.com/encontraram-fotos-de-pedofilia-na-casa-de-michael-jackson.html

Claro, o júri pode ter sido comprado, afinal o Michael Jackson era um cara rico, poderoso e influente. Mas não há provas disso e eu não posso julgar uma pessoa baseado em especulação. Então o mais honesto é admitir que eu não sei a verdade.

Logo depois eu me isentei de julgar esses casos (sem citar nenhum específico), mas eu quis me referir a casos que não são comprováveis ou ainda não foram comprovados.
Eu até posso julgar as informações que tenho, mas tenho que estar ciente de que posso ter me enganado no meu julgamento.

Adendo: a Melanie Martinez continua sendo uma pessoa e, principalmente, continua sendo uma mulher (cis) nascida e criada numa sociedade estruturalmente machista. Apesar de (ao que tudo indica até agora) ter estuprado outra mulher, ela continua vítima do machismo.

Outro adendo: esse texto muito bom da Tayná Leite, que é de 2016, mas também fala um pouco sobre a nossa ansiedade em tomar lados e escolher heróis e vilões
http://azmina.com.br/2016/03/nao-estamos-buscando-solucoes-politicas-mas-herois-e-mocinhos/

Sem mais.

Whatever - reflexões aleatórias


Nada a acrescentar haha

sábado, 25 de novembro de 2017

tanto sentimento
muita lógica
sem sentido
sem propósito
perdido
desligado
vítima de si
da própria completude
tão unida
incompreensível
em meandros
dúvidas
e mais

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

contemple o silêncio abatido que vem depois da tempestade

sobre crescer, eu acho

sempre mil coisas que eu queria dizer
mas eu fico mudo quando tento
viver é tão complexo que não pode ser expresso
como o monstro de Lovecraft
é terrível de tão incompreensível
e leva à loucura

mas as coisas são observáveis em pequenas partes
se quebrar o todo e analisar os pedacinhos
é o que a Ciência faz com o universo
é o que a Humanidade faz para tentar compreender

ok, até aí estamos juntos, certo?
algumas pequenas partes são mais fáceis de compreender
e outras são mais difíceis
não por serem complexas, na verdade são bem simples
o tipo de coisa para o que você tem uma resposta pronta
na ponta da língua

essas coisas difíceis se embrenham em outras coisas
observando as partes separadas, você desenvolve conceitos
em cima dos conceitos, você desenvolve moralidades
isso é normal

mas então, essas coisas difíceis
elas se entrelaçam com coisas que você já estabeleceu
mas esse entrelace te coloca em contradição
porque você tem uma resposta bem prática pra essa coisa
apenas sim ou não
mas esse sim ou não vai (in)validar as coisas com que se relaciona
e aí, você tenta juntar as partes
percebe que criou um monstro novo
compreensível, mas ilógico por tudo que você aprendeu antes

aí, meus amigos, você tem duas saídas (ao menos)
ignorar o fato de que criou um monstro e fingir que está tudo bem
ou dividir o todo, de novo, e tentar solucionar as partes
a gente sabe que ignorar o problema não resolve
então, porque não só jogar fora a parte conflituosa?

estava tudo tão bem estabelecido
uma coisa idiota como um "sim ou não" estragou tudo
porque não apenas jogar fora esse conflito?
e aí, você pode perceber
algumas coisas serão mais fáceis de descartar que outras
depende do seu apego a essa coisa
e de quanto você está disposte a descartá-la

falar é fácil
fazer também
e apesar de ser fácil
eu estou sofrendo há meses com isso
sem nenhuma perspectiva de acabar o sofrimento
porque eu realmente não sei o que fazer

ou melhor
eu sei
mas e daí que eu sei?

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como nota pós textual, eu preciso deixar um desabafo aqui
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mas realmente cheguei num ponto que não posso deixar isso sufocado no peito

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hoje, estamos num ponto em que eu não consigo lidar com tudo isso
[##############################]
claro que o sofrimento faz parte da vida, eu não sou retardado
mas alguns sofreres (principalmente os que vêm e vão rotineiramente) são evitáveis
e são evitáveis, porque se deve aprender com eles e impedi-los de acontecer de novo

você chora quando cai tentando dar seus primeiros passos. cair incomoda, dói
mas eventualmente você domina o ato de andar e não cai mais (ou cai muito menos)
quando cai de novo, depois de aprender a andar, você sabe que tá tudo bem, faz parte, e você continua andando

se você insiste no erro e tudo continua acontecendo num looping
você não aprendeu alguma coisa e está se submetendo ao erro por medo de não repetir o ciclo
temendo que se o ciclo for quebrado algo muito absurdo aconteça
e essa é a maior dificuldade de sair da zona de conforto
entender que tá tudo bem e perder o controle da situação faz parte de seguir em frente

o Stu faz pudim de chocolate às quatro da manhã porque perdeu o controle da vida dele e tá tudo bem

a vida continua e depois de algum tempo até é possível olhar o descontrole e rir
mas você tem que se permitir perder o controle

eu acho que segui uma linha de raciocínio meio obscura aí, mas é um desabafo, então pode

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Escrevi ouvindo o álbum A Dream In Static, de Earthside
Houve um tempo em que eu tinha medo da morte. Hoje eu temo as experiências destrutivas que vão acontecer entre o nascer e morrer. Sei que elas acontecerão, mas temo o quanto elas podem tirar a minha vontade de continuar.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Whatever - breve conversa com Jacson


Explicando o vídeo rapidinho:

Há algum tempo o Otávio Albuquerque, do canal Coisas Que Nunca Vivi (ou evitava viver), começou um quadro no canal onde ele convida amigos pra um talk show com um formato mais provocativo, parecido com o que o Abujamra fazia em Provocações.

Até antes de o Tavião começar com esse talk show, eu já me questionava sobre a possibilidade de trazer um talk show pro canal, mas sem muita motivação e a ideia foi sendo adiada. O Conversas Que Nunca Tive, do Tavião, foi o pontapé final nessa ideia.

Eventualmente eu me determinei a fazer e aqui está o primeiro desse quadro que quero que apareça no canal (talvez até com mais frequência do que o vlog, se as pessoas toparem serem entrevistadas).

Dá pra ver também que o meu talk show não ficou com a cara sentimental do Conversas Que Nunca Tive e ficou muito mais random, mas eu gostei assim. Tá com uma cara meio Meninos Da Podreira, só que realmente aleatório.

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Lá pelos 24:46 eu comento de uma referência que eu tirei do além. Eu fui pesquisar de onde saiu esse pensamento que eu expús e acabei concluindo que foi algo que eu desenvolvi a partir desse vídeo aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=YqVjcUXKXns

A subversão que eu falei da fábula da Formiga e a Cigarra aparentemente foi uma conclusão pessoal que eu fiz sobre o vídeo, mas se alguém esbarrar nessa subversão por aí, pelo amor de deus me fala uhsuas

email de contato do Jacson: jacsonpiovesa@gmail.com

Oi (108)

Oi.
Meus planos da semana passada deram errado e eu não gravei um vídeo por dia.
Não gravei, não postei, não escrevi, não desenhei.
E vou vivendo essa confusão de sentimentos, essa mistura de luto e impotência sobre mim mesmo
E eu sei que é só o que eu faço comigo mesmo, obrigado por me lembrar do óbvio.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Whatever - sei lá


Tem uns vídeos que eu realmente não sei que nome dar
Tristeza sufocada
Água contida
Se esvai em raiva
Como tempestade
Tristeza em forma de fúria
Violenta e breve
Some sem deixar vestígios
E continua dentro de mim

domingo, 12 de novembro de 2017

Uma fantasia estúpida de liberdade numa sociedade onde se é tudo menos livre.
Todo mundo, quando nasce, é um depósito das expectativas alheias.
Publico textos pelo metade para evitar que a ausência de qualquer conclusão nas minhas ideias me convença a apagá-los antes de eles verem a luz do Sol.

Oi (107)

Há dias que estou querendo fazer alguma coisa.
Com "fazer alguma coisa", quero dizer "criar alguma coisa". Fazer um desenho, escrever um texto, gravar um vídeo, terminar um jogo. Alguma coisa, enfim.
Qualquer pessoa mais prática diria "é só começar!".
Ah, como eu queria sentir esse impulso determinado e só aceitar o começo das coisas como parte de fazê-las.
A verdade é que, apesar de querer fazer, eu tenho preguiça de fazer.
Não preguiça do tipo mole e sonolenta. Uma preguiça inercial de sair do meu estado presente e me por em movimento.

E depois de horas procrastinando escrever esse texto, cheguei até aqui e não vejo razão pra continuar.
Não há mais motivação para continuar e parece que a dificuldade de começar é a previsão dessa ausência de fôlego.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

sábado, 4 de novembro de 2017

O tesão de viver é lidar com as relações que criamos porque isso torna as pessoas com quem convivemos importantes para nós. Mas não nos torna importantes para nós mesmos. Uma pessoa não será capaz de sentir a própria importância.

Oi (106)

Eu traço objetivos, mas tenho dificuldade de ir além disso. Me pego pensando e repensando sobre o planejamento e ao invés de agir, fico paralisado.
Apesar disso, essa semana vou tentar postar vídeos diários, só pra construir uma forma de rotina, ver se consigo sair da mesmice.
Não tem mais o que dizer, pelo menos não nesse post.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Whatever - sobre conter emoções


O vídeo antigo (de 5 anos atrás) que eu comentei:

https://www.youtube.com/watch?v=RXgICcQdWA8

acho engraçado que nesse vídeo já dá pra perceber que eu to ficando meio louco e daí pra frente as coisas só pioram rs rs

você está bem? precisa de ajuda?
procure alguma pessoa próxima, ou se preferir, procure o CVV ( https://www.cvv.org.br/ )
não deixe de se hidratar e se alimentar, cuide-se :)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Oi (105)

olá
tem algum tempo que eu não venho aqui dizer alguma coisa
eu dei essa desaparecida textual porque comecei a escrever nuns pequenos cadernos de rascunho que eu mesmo fiz.
coisa bem básica, mas foi a maneira que me propus de carregar papel e caneta sempre pra poder escrever tudo que viesse à mente
e deu certo, só que eu achei melhor que esses caderninhos virassem cinzas quando eu os completasse
e eles cumprem muito bem essa função de se tornar cinzas
eu tenho destruído tudo que faço. desenho, tiro foto e ponho fogo
no caso de textos, só anoto algumas reflexões que quero pesquisar em outro momento, o resto vai pro fogo
tenho discutido internamente sobre a efemeridade das coisas que faço e essa é uma das razões pra por fogo nelas
não estou fazendo essas coisas com a intenção de guardá-las, então prefiro atear fogo logo que as concluo
quantas vezes falei fogo aqui?
bom, o negócio é que: se não estou fazendo pra durar, não importa
isso me assusta um pouco, me faz lidar com a falta de objetivo da vida, de mim mesmo, e o quanto as coisas não importam
as coisas, os eventos, enfim...
em inglês a expressão pointless indica isso muito bem
pointless é o equivalente a "sem sentido"
posto dessa maneira como estou sentindo, a vida é pointless
se é pointless, então porque viver?
o que torna qualquer coisa mais interessante que nada, se tudo se perde no final?
por que escrever num blog tudo o que eu sinto se a minha vida não é importante?
de que importa o que eu sinto?
e por que a sensação de desimportância não ameniza a dor das minha emoções?
eu sofro pelas pessoas que perdi, sofro pelas pessoas que queria conhecer, sofro pelas pessoas que conheci e vou perder
sofro pela incerteza do meu futuro, sofro pela desgraça que a política brasileira se tornou
sofro por tudo que me cerca e sofro por me sentir pequeno, incapaz e frágil
sofro, escrevo meia dúzia de palavras num caderninho preto e queimo esse registro

a propósito, o blog recentemente fez 7 anos
são sete anos de angústias, alegrias, choros internos, conversas, desconstruções
eu gosto do blog, gosto de ter esse espaço, sinto falta de escrever mais regularmente, mas também sinto falta de tempos mais fáceis em que eu não tinha preocupações

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Whatever - [TW: depressão e ansiedade] vídeo longo sobre nada


só preciso lembrar que eu estou de mal humor. nem tudo que eu falei no vídeo é minha perspectiva verdadeira sobre a vida.
e, DEUS, que vergonha de mim x_x

6mil e alguma coisa dólares mensais. eu realmente não sei fazer contas...
mas aqui tá um link genérico sobre o Angus Deaton, que fala melhor sobre o Angus do que eu mesmo:
http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2015/10/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-angus-deaton-o-vencedor-do-nobel-de-economia.html

você está bem? precisa de ajuda?
procure alguma pessoa próxima, ou se preferir, procure o CVV ( https://www.cvv.org.br/ )
não deixe de se hidratar e se alimentar, cuide-se :)

sábado, 30 de setembro de 2017

Whatever - mais uma polêmica idiota


No clipe da Sia, eu me enganei. Quem dança com o Shia Labeouf é a Maddie Ziegler. Eu não manjo de Sia, perdão pela confusão :/ de qualquer maneira, o link tá aí: https://www.youtube.com/watch?v=KWZGAExj-es curiosamente... uma moça (Tyiff Pejic) comentou no clipe: https://www.youtube.com/watch?v=KWZGAExj-es&lc=z22uvrnp2uufgzt4504t1aokg0vnilwxmwdgrw0ntdfjbk0h00410 "It depresses me how people have grown accustom to sexualizing everything. Even if the two dancers were naked, this would not be sexual. The human body, even nude, is not sexual by default. Context is what makes a thing or situation sexual." tradução livre: "Me deprime ver como as pessoas se acostumam a sexualizar tudo. Mesmo que os dois dançarinos estivessem nus, este clipe não seria sexual. O corpo humano, mesmo nu, não é prontamente sexual. Contexto é o que torna coisas e situações sexuais." links sobre profissionais que fazem moderação de conteúdo: http://gizmodo.uol.com.br/moderadores-conteudo-redes-sociais/ https://www.wired.com/2014/10/content-moderation/ https://tecnoblog.net/111038/google-funcionario-pior-internet/ https://www.buzzfeed.com/reyhan/tech-confessional-the-googler-who-looks-at-the-wo?utm_term=.faeJxr1ON#.fmDZ8mnl0

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

uma carta como há muito tempo não acontecia

Olá

Você provavelmente nunca vai ler essa carta e é por isso que eu eventualmente vou te procurar e dizer isso pessoalmente (ou pelo menos eu espero).

Sei que as últimas vezes que nos falamos as coisas foram um pouco ásperas, até por isso fiquei em silêncio por tanto tempo, mas esse silêncio dói e eu preciso falar.

Silêncios como esse que ficou entre nós normalmente doem mesmo, e na maioria das vezes é melhor deixar a dor acontecer e o tempo passar, mas eu não pude deixar de me sentir incomodado com a dor e sinto que preciso te dizer algumas coisas.

(Talvez eu não tenha aprendido com os silêncios anteriores a deixar as coisas como estão ou eu acredito que possa ser diferente dessa vez. Talvez eu tenha enlouquecido.)

Bom, não é algo exatamente desculpável, mas eu preciso pedir desculpas por ter te dado a impressão de estar sozinha. Não queria que a distância te afetasse dessa maneira, mas assim como a distância era inevitável, a solidão também foi.

Com esse distanciamento, colocamos um muro entre nós. Coisa que juramos que não faríamos, mas esquecemos que não se pode mandar no modo como sentimos.

Com essa carta, eu estou tentando transpor esse muro. cruzar esse espaço fictício e fazer algum contato. Sem a pretensão de retomar os laços como eram antes, quando tudo estava bem entre nós, mas com a intenção de nos aliviar das mágoas que ficaram.

Como se pudéssemos nos olhar nos olhos e dizer que está tudo bem.

O mínimo que posso fazer é te agradecer por tudo que você me ensinou. Muito do como eu me vejo hoje é derivado das nossas conversas.

Você me ensinou muito sobre mim mesmo, me ajudou a ter outra perspectiva sobre a minha vida.

Talvez soe clichê, mas é de coração: você pode contar comigo se precisar. A qualquer dia, a qualquer hora.

Te amo

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Whatever - bombons e política


Vídeo do Clarion:
https://youtu.be/UoZ_X8a47Oc

e sobre os bombons no meu vídeo, o negócio é que você precisa experimentar pra saber se gosta. NÃO descarte um bombom antes de experimentá-lo.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Oi (104)

olá!
tenho gravado muitos vlogs, isso é meio bom
é meio estranho, porque inunda o blog com vídeos e meio ruim porque eu não domino o negócio, mas whatever
ao menos eu tento, acho que isso é importante...
enfim, to vindo aqui só dizer umas poucas palavras mesmo, entre um projeto e outro que vou desenrolando :)
na verdade, eu já vou indo hueaheuah
só vou deixar registrado que passei na qualificação do TCC com 9,5, o que acho uma puta responsabilidade, porque agora esperam grandes coisas pro TCC final e eu não queria esse peso nas costas.
anyway, agora é seguir em frente e dar o melhor (ou o mínimo suficiente, que também serve)
vou nessa, beijos e abraços

Sereno - Menores Atos ♪


Tudo pareceu mais calmo
Mesmo com tanta discussão
Tanta opinião
E tanta tralha

Eu só levei o que é meu
Não lhe tirei nada
Além do que eu também perdi
Ao ir embora

A solução é ficar de pé e não olhar pra trás

Todo mundo sabe o que é melhor pra si
Da sua mão posso me soltar
Vai ser melhor assim
Deixa o tempo te acompanhar

A tua ausência é quase um favor
Vez em quando eu até lembro, mas
O que incomoda não é o que levou
É o que ficou pra trás

Eu só levei o que é meu
Não lhe tirei nada
Além do que eu também perdi
Ao ir embora

A solução é ficar de pé e não olhar pra trás

Todo mundo sabe o que é melhor pra si
Da sua mão posso me soltar
Vai ser melhor assim
Deixa o tempo te acompanhar

Deixa o tempo te revigorar

Deixa o tempo te revigorar

Da sua mão posso me soltar
Vai ser melhor assim

Revigorar

Revigorar

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Whatever - manifesto e mensagem


A manifestação que eu to comentando foi uma PIXAÇÃO, na verdade. Eu to chamando de manifestação no sentido de ser um pixo com a intenção de manifestar uma ideia

Sobre as pessoas burras: eu quis dizer que todos somos burros num primeiro momento. Então é uma dica para só discutirmos com pessoas que julgamos que valham a pena manter uma discussão (o que exige uma quantidade de informações prévias à discussão). Isso é interessante pra debater ideias? NÃO. Mas é a maneira que encontrei de manter a minha paz de espírito (ou pelo menos parte dela). Digo isso pois me irrita muito tentar argumentar com alguém que é incapaz de interpretar um texto (ou que realmente usa de artifícios para desviar a discussão).

Sobre a relação manifesto x mensagem: antes de tudo, preciso deixar claro que eu sou a favor de qualquer manifestação que NÃO seja motivada por ódio, independentemente da qualidade da manifestação em passar uma mensagem clara.

o meu problema com manifestações que não passam mensagens claras é que são manifestações que circulam positivamente entre pessoas que já estão por dentro da causa envolvida, mas que não são efetivas no sentido de levar a sua mensagem a pessoas que ainda não estão cientes sobre a causa.

Eu não acho inválido, acho problemático. Mas ainda assim válido (e necessário). Foi o caso dessa manifestação recente.

Pessoas que já estão cientes da causa são capazes de perceber ou relacionar a profundidade de um ato "agressivo", pois têm referências intelectuais para isso. Uma pessoa leiga (até porque não existe o hábito de questionar o status quo) precisa ter a sua atenção capturada por uma mensagem clara que seja capaz de motivá-la a procurar mais informações sobre o assunto a ser discutido.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Whatever - insira qualquer nome aqui


Eu tava felizinho quando gravei, aí gravei mais uns três vídeos pensando em editar tudo e fazer algo divertido.

Eu coloquei os vídeos no editor, escutei vinte segundos e desisti. Agora eu to me roendo de raiva e me achando incompetente, porque NADA que eu tento chega em algum lugar.

Eu to postando esse vídeo pra não perder ele, porque assim que estiver online eu vou deletar tudo que eu gravei hoje.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Em algum momento eu devo ter comentado aqui no blog que desisti de desenhar. Quando digo "desistir", é realmente desistir... levei materiais de desenho embora para Marília, me livrei do que ficou em Pelotas e fico mal quando penso em desenhar ou vejo pessoas comentando sobre.

De certa forma, recentemente tenho tido algum desejo por voltar a desenhar. Mas quando tento, sinto voltar todo aquele desespero por me achar incompetente para isso. Me sinto satisfeito com desenhos que são extremamente funcionais para a minha escrita, como os desenhos que fiz nos meus zines, mas qualquer coisa mais complexa e independente acaba frustrada.

Tenho várias idéias de desenho, mas não me sinto a vontade com nenhuma tentativa de realizá-las. Um pouco como meus textos, minhas idéias de desenho acabam engavetadas com a promessa de que "mais tarde eu tento" e esse tempo nunca chega.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

sexta-feira, 30 de junho de 2017

    just  like  life

bitter  but  sweet

  sweet  but  bitter

         bittersweet

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Whatever - o que acho sobre Geração Mimimi?


milagrosamente, não percebi nada que precise ser reelaborado aqui, então links!
vídeo da Satty, que ela fala sobre Geração Mimimi:
https://www.youtube.com/watch?v=Oq3ATMd9Ea4
o podcast por escrito que eu falei:
http://tamgbrog.blogspot.com.br/2016/08/rolecast-1-ainda-por-escrito.html
eu jurava que o YouTube ainda tinha um sistema de edição interno, então deixei pra cortar o fim do vídeo (que a minha frase ficou pelo meio) aqui no navegador, mas eu me enganei, então sorry :/

segunda-feira, 19 de junho de 2017

domingo, 18 de junho de 2017

sufocando


Desvanecer-se

quando a depressão bate
eu arrumo meu quarto
tenho arrumado ele frequentemente
e cada vez mais rápido
mas não me sinto mais organizado
me sinto mascarando o verdadeiro problema

sufocando
sob dez ou quinze centímetros de água limpa
a água mais cristalina que posso imaginar
com um céu perfeitamente limpo logo acima
e uma dúzia de braços me envolvem
me seguram onde estou

eu não resisto a esses abraços
eles me acolhem
me acalentam
e o tempo fica suspenso em mim
a dor vai embora
e fica o vazio

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Oi (103)

Faz tanto tempo que eu não escrevo aqui que nem sei direito por onde começar...
Bom, do começo:
Foi um final de ano meio louco, tinha algumas perspectivas que logo no começo do ano se perderam e sei lá. realmente, meio louco.
Começou 2017, acabou 2016/2 na faculdade, começou 2017/1, voltei pro TCC e to aqui, de novo, em estado de meio surto e letargia com essa birosca, mas ok, to vivo, to mais motivado que ano passado e tentando manter o foco.
Nada a ver com o assunto, vai fazer dois anos que to lendo um livro (recomendação de uma amiga). Chama Os Três, escrito pela Sarah Lotz, conta (até onde li, pelo menos) narrativas em torno de uma série de acidentes aéreos. Tem uma riqueza de detalhes muito convincente, e como eu comecei o livro muito casualmente e sem esperar nada dele, nas primeiras páginas eu estava decidido a acreditar que se tratava de uma história real. Cheguei a pesquisar no Google sobre e fiquei ligeiramente decepcionado comigo mesmo por ter cogitado que um livro de romance com trejeitos de terror e falso-documentário tenha me feito desviar tão fortemente da realidade (muito parecido, inclusive, com quando assisti o curta Epic 2015!).
Infelizmente, a minha leitura está se arrastando, porque (tudo indica) que eu perdi o feeling para ler romances. É como se o livro não se desenvolvesse na velocidade que a minha mente espera e aí eu fico cansado de ler logo.

Acho que por hoje é isso, é mais uma atualização pra dizer que to vivo mesmo

sábado, 6 de maio de 2017

Whatever - Paul Watson é um idiota


Mais pro final do vídeo eu dei a entender que uma pessoa não pode criticar alguma coisa da qual ela não entenda. Vou tentar deixar um pouco mais claro aqui:
Se uma pessoa quiser criticar alguma coisa de modo construtivo, essa pessoa precisa saber sobre o que está criticando. No caso de arte, estudar sobre e formar um repertório. E no caso de música, ouvir, estudar e entender o gênero que vai ser criticado.
O que me deixa incomodado com a postura do Paul Watson, é que ele faz vídeos com a intenção de disseminar ódio sobre aquilo que ele está falando. Um pouco parecido com o que o Felipe Neto fazia em 2010, quando começou a gravar vídeos para Internet (deixando claro que o Felipe Neto fazia isso com um tom humorístico e exagerado, enquanto o Paul Watson usa de um tom mais doutrinador, incisivo e odioso).
Em ambos os casos, não se tem uma crítica construtiva do que está sendo julgado.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Whatever - umas poucas palavras sobre a mídia (leia a descrição do vídeo)


Preciso notar aqui que o Jornal do Almoço (pelo menos na transmissão de Pelotas) trouxe uma especialista, no caso a presidente(?) da OAB de Pelotas, para falar sobre as medidas que a reforma trabalhista traz e o fato de que esse texto foi passado no governo sem nenhum tipo de consulta ou conversa com a população, assumindo um caráter impositivo.

A parte mais geral do noticiário (que é feita em Porto Alegre e transmitida pra todo o estado do Rio Grande do Sul) focou nos conflitos e no choque de interesses entre os manifestantes, bloqueando as ruas, e os transeuntes, querendo seu direito de ir e vir. Transmissão que terminou com um comentário escrotamente construído, apontando culpados e afirmando a incapacidade dos manifestantes de se organizarem enquanto movimento social, para dizer que, se não fossem violentos, seria possível noticiar as manifestações em seu foco mais correto e não na baderna causada. Isso é mentira! A mídia é que dá o foco do assunto. É a mídia que escolhe tratar do aspecto x ao invés do y.

segunda-feira, 6 de março de 2017

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

os três personagens que me definem

Um tempo atrás, rolou no Facebook, uma corrente onde você citava três personagens da ficção que te definissem. Foi uma brincadeira que eu não fiz questão de participar porque eu não estava sabendo dizer que personagens seriam esses. Parte desse não saber, eu percebi, era por um medo de citar personagens protagonistas.
Agora, de onde vem esse medo? Não sei dizer... Talvez tenha a ver com o fato de que nunca fui popular e, desde os dez/onze anos, não me sinto alguém que merecesse ser protagonista de alguma coisa.
Felizmente, eu fiquei com a dúvida de quais seriam esses personagens a me definir e, embora a brincadeira tenha passado, quis trazê-los aqui pro blog e apresentá-los.
Vale notar que, por mais que eu não me sinta "digno" de protagonizar, os três personagens são protagonistas.
Por ordem de aparição na minha vida (e curiosamente as idades dos personagens são condizentes com as idades que eu tinha quando os conheci), são:

Charlie Brown (Peanuts)



Charlie Brown é um menino de dez anos que tem um longo histórico de fracassos, apesar da pouca idade, e por conta disso se auto intitula um perdedor (provavelmente não com essas palavras e com esse jeito dramático que eu incluí aqui). Charlie não se sente bom em nada e não consegue ter êxito nas coisas que tenta. A sina dele é falhar. Obviamente, isso abala o seu emocional e ele está constantemente deprimido com o insucesso, ou com a perspectiva iminente de falhar no que estiver tentando.

Shinji Ikari (Neon Genesis Evangelion)



Shinji Ikari é um garoto de 14 anos com alguns problemas emocionais, dos quais se destacam a dificuldade de se relacionar com outras pessoas. Após a morte de sua mãe, no trabalho e em condições estranhas, Shinji, com 6 anos, foi abandonado pelo pai, para morar com o tio. Já com 14 anos, Shinji recebe um chamado de seu pai para que ele volte à Tokyo 3 (a nova capital do Japão). Quando reencontra seu pai, Shinji descobre que foi chamado para trabalhar com ele no Projeto EVA (o mesmo projeto em que sua mãe morreu). Apesar de se sentir usado e de seu pai manter uma relação muito distante e ausente, Shinji entende que se fizer seu trabalho direito poderá ser reconhecido por seu pai e pelas pessoas que o cercam.

Mordecai Henry Jones (Regular Show)



Mordecai é um jovem de (especulo que) uns 20 anos, graduado num curso de dois anos (ou serão quatro anos? o que jogaria minha especulação para 25 anos) em Artes Visuais. Apesar da graduação, Mordecai trabalha num parque como zelador e leva uma vida medíocre (agradavelmente medíocre). É um personagem que se destaca pela sua parceria, boa-vontade, juventude e confiabilidade. Está cercado de amigos, vivendo coisas boas e aprendendo sobre as relações amorosas. É importante ver que Mordecai leva a vida muito bem com os seus altos e baixos, apresentando momentos de tristeza e de felicidade.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Nada mais faz sentido e as coisas não têm mais sabor
Eu continuo inerte ao tempo, só observando
Coisas acontecem, pessoas acontecem e nada fica registrado mais que um instante
Tudo vem e vai diante dos meus olhos

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Whatever - O vlog mais sincero que você já viu


perdão pelo foco (ou a falta dele), mas nem adianta chorar agora.
agradeço demais ao Chala, que deu o empurrão final pra esse vídeo acontecer (eu ia comentar isso no vídeo, mas obviamente eu divaguei e esqueci). Valeu mesmo :D

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Oi (102)

vivi os últimos dez dias como um fantasma
todo o tempo que passei em casa me senti uma assombração
vagando pelos cômodos, procurando algo pra me ocupar
nenhuma ideia me anima, nenhuma companhia me atrai
nada me completa
até escrever esses versos é um esforço tremendo
passei dez dias olhando a vida passar
sentindo o vento passar pela minha janela me fazendo lembrar que o mundo não para e eu tenho que me adequar
passei esse tempo espreitando nas sombras
me alimentando de solidão

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Esse texto foi postado originalmente na rede social do Zuckerberg, porque eu acreditei que tivesse um alcance maior. Segue na íntegra:


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Eu não sou de me posicionar no facebook, mas dessa vez eu não vou poder deixar passar...
Mas primeiro, pra eu não ficar repetindo ou resumindo o texto alheio, lê esse texto aqui embaixo:


Agora que você leu o texto do Leo Prestes, eu posso acrescentar uma coisa ou duas

Faz um tempo que eu deixei de compartilhar coisas que eu acho ruins. Quando parei, foi por algum caso absurdo de violência que teria acontecido e que li alguém comentando o quanto era autodestrutivo nós ficarmos replicando essas coisas.

Quando se tem um caso de violência de grande proporção, a mídia mainstream fará questão de reportar isso vezes suficientes pra que 90% das pessoas saibam sobre o que aconteceu (às vezes, exaustivamente e a cada meia hora. Não é mesmo, Buzzfeed?). Então não existe necessidade de eu (individuo) compartilhar esse caso se eu não tiver nenhum comentário construtivo a ser feito sobre.

Quando o assunto em questão é o posicionamento escroto de algum personagem político igualmente escroto, se todos sabemos que o fulano é um escroto, o que a gente ganha compartilhando a imagem dele, o entupindo de xingamentos, se não mais ódio?

Por essas eu parei de compartilhar o político escroto machista falando machistices. Eu não quero gerar mais ódio, eu quero que as pessoas que apoiam esse bosta entendam porque ele é um bosta, e isso vem através de comentários construtivos.

Quem tiver algo a falar sobre o Trump, pense um minuto se o que você tem a falar acrescenta alguma coisa ao tema (não pro mundo, no seu círculo social mesmo). Faça igual quando for com algum outro indivíduo que tenha feito alguma escrotidão

Esses caras já têm espaço suficiente na mídia, pelas merdas que eles falam.

Trazendo o assunto pra uma realidade mais palpável, nas próximas eleições, corremos um risco grande de eleger um escroto muito conhecido por todos, odiado pela maioria e que não sai da boca do povo porque sabe atrair atenção pra si. Foi basicamente assim que Trump ganhou nos EUA.

Vamos ressaltar políticos que façam coisas interessantes, vamos difundir os nomes dessas pessoas, pra que nas próximas eleições a gente tenha menos possibilidades de ser pego de surpresa

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Slaughterhouse - KillSonik ♪


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Uma musiquinha de halloween pra vocês :)

Oi (101)

queria anotar algumas coisas meio triviais sobre os últimos dias:

  • descobri que prints podem servir pra guardar momentos que aconteceram no mundo virtual, tanto pra rir depois como pra lembrar e refletir. no fim das contas, o print é muito mais parecido com a fotografia do que eu havia imaginado ou valorizado até então.
  • venho descobrindo formas de amor muito complexas e muito interessantes. queria escrever mais sobre, mas sempre me saboto e "nhe", acabo mão escrevendo.
  • o tempo vem se tornando um referencial cada vez mais mundano e, na minha busca por deus, acabo me afastando desse tipo de noção. o que é meio ruim...
  • tenho desvendado mais a profundeza do meu oceano particular, até tenho me arriscado a navegar por novas águas interpessoais. acho prazeroso, mas perigoso, mas prazeroso, e assim por diante.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Eu queria escrever qualquer merda sobre o quão doente essa sociedade é
Pessoas claramente doentes e alienadas querem olhar pra mim e me taxar de doente
Fico pensando se querem que eu seja doente como eles para não se sentirem sozinhos
Ou se querem me taxar de doente para eles próprios se sentirem melhores

Eu sei que pessoas doentes não se reconhecem doentes, ou demoram muito pra aceitar isso
Mas não consigo entender como eu, completamente capaz de mim mesmo, posso ser doente
Entendo que eu tenha meus momentos extremos, mas querem usar isso pra me convencer
Querem olhar pra mim, enquanto estou perfeitamente bem e me fazer questionar se estou bem

E de tanto tentarem, vão acabar me convencendo disso.
Vou acabar me tornando mais um robozinho remediado contra doenças que não existem
Mais uma pessoinha sem nada na cabeça, incapaz de lidar com a vida escrota que leva
Um viciado, drogado, criado por esse sistema escroto pra render dinheiro no bolso de alguém

Quero essa vida pra mim
Ganhar dinheiro apontando na cara das pessoas e abaixando a alto estima delas
Ganhando pra mim o dinheiro que elas podiam investir em um hobby, em uma viagem, em um jantar
Convencendo elas de que elas precisam coisas que elas não precisam

Aí vou fundar o Associação Das Pessoas Doentes e ganhar mais dinheiro
Vou cobrar pra se filiarem e darei como retorno alguma coisa genérica que faça elas acharem que vale a pena
Como um clube, só que exclusivo para pessoas doentes
Como todos são doentes, não faria diferença nenhuma além de eu estar rico

Viver é o castigo dos que nasceram
lembro quando eu era mais novo, sempre me questionava se não era eu quem estava certo, enquanto os adultos estavam errados e tentando me convencer que o errado era eu
parece que eu sou mudo
e as pessoas são cegas
aí eu me sinto a única pessoa com alguma razão
enquanto todo mundo tenta me convencer do contrário
minha mãe está se tornando minha avó em seus aspectos ruins
eventualmente, eu me tornarei minha mãe nos mesmos aspectos

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Eu moro no centro, meio que num dos caminhos entre o centro e uma das periferias da cidade. É comum passar por aqui um cara sempre muito noiado e sozinho. Gesticula, fala alto, faz que tá armado, diz que vai matar fulano. Se você prestar atenção, vai se ligar que ele "está" assaltando alguém ou uma loja. Na cabeça dele, ele é O ladrão. Faz e acontece, toca o terror, mata sem dó. Lobo solitário, parece que busca vingança contra um sistema que claramente o negligenciou.

A gente tem esse hábito, né? De ignorar a loucura alheia. Quando para pra ouvir os outros, a gente se surpreende.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Oi (100)

Oi
Queria dizer que estou bem, obrigado
Tomei um café, daqueles potentes meus, então imagina a ansiedade
Mas o bom é que é uma ansiedade que anseia fazer algo
Então eu to no caminho de produzir e correr atrás
Faculdade? Pff, quem dera...
Mas nesse micromomento, quase madrugada de sábado, eu me permito
Obrigado e boa noite

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Vejo uma tempestade ao longe, no oceano
Outras coisas passam por mim, mas só tenho olhos para a tempestade
Tenho a ilusão de que sou capaz de fazê-la parar
Mas eu não sou
E não sei lidar com isso

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

às vezes, tudo que eu queria era destruir tudo ao meu redor
queria ter a força necessária pra destruir qualquer coisa que aparecesse diante de mim
queria destruir, explodir, desintegrar

às vezes, eu sinto que sou uma maça energética potencial
tem potência dentro de mim, energia alimentada pelo ódio e pela tristeza e fica contida em mim
essa energia precisa desesperadamente fluir pra algum lugar

nesses momentos, eu sinto que posso explodir
não sou uma bomba relógio, sou mais como um corpo extremamente denso e instável
sou emoções demais contidas num corpo tão pequeno

sábado, 17 de setembro de 2016

Oi (99)

Só pra registrar um acontecimento com energias mais positivas que a última vez que postei:
Estava voltando do rolê pra casa, e perto de uma esquina percebi que uma jovem senhora negra se aproximava ao meu encontro, com a expressão de que iria me parar.
Antes de ela me abordar eu vi que ela carregava uma cesta e conforme me aproximei, vi que era uma cesta de trufas.
Ser abordado na rua em Pelotas é uma coisa que sempre me deixa muito desconfiado (porque se tem uma coisa que aprendi nessa cidade, é que não dá pra abaixar a guarda com facilidade). Mas ela vinha na minha direção tão decidida e os nossos olhares já haviam se trocado há uns bons dez metros de distância, o que reduz um tanto a possibilidade de um assalto.
Ela me parou e falou alguma coisa que eu não entendi. Deduzi que ela estivesse me oferecendo trufas.
Olhei para a cesta e em cima das trufas havia um papelzinho com alguns preços. R$2,50 era o mais baixo listado e eu deduzi que fosse o valor da unidade.
Pus a mão no bolso descrente e descobri que eu tinha R$5, que eu tinha colocado no bolso no dia anterior, sem a menor perspectiva de gastá-lo. Era só o dinheiro do ladrão, caso fosse necessário.
Por que não?
Mostrei o dinheiro sem saber exatamente o que eu faria e ela me perguntou "troco pra cinco?"
Respondi: Não. Eu quero duas!
Dei o dinheiro e escolhi duas trufas. Uma de cereja e uma de morango.
Essa senhora abriu um sorriso lindo. Me agradeceu e me puxou para um beijo no rosto.
Eu fiquei sem reação e muito sem jeito, mas retribui o gesto.
Agradeci, desejei tudo de bom, boas vendas e me fui. Quase podia ouvir a felicidade daquela senhora enquanto nos afastávamos, mesmo ela estando em silêncio.
O que sei dessa senhora é que ela tinha uma cesta de trufas, parecia ligeiramente alcoolizada e cheirava a cigarro.
Eu não sei o background dela. Não sei a sua origem, a sua história, os problemas que ela tem de enfrentar. Provavelmente não a verei de novo.
O que sei é que, de alguma forma, alegrei o dia daquela senhora. E ela alegrou o meu também.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Oi (98)

Se você me segue no Twitter, você deve saber que tem uns meses que eu to na bosta.
E eu to muito puto enquanto escrevo, então provavelmente tudo vá soar dez vezes pior do que deve ser.
Se bem que foda-se, né? Porque na verdade tudo é sempre menos pior do que a gente sente.
É assim que os adultos fazem a gente perceber que o universo não se importa com o nosso sofrimento e que é melhor a gente sofrer quieto.
Engraçado, né? Eu ainda falo "os adultos" como se eu fosse super pré-adolescente e tivesse todo um percurso antes de chegar na fase adulta...
Deve ser porque eu nunca aceitei a vida adulta e fico sofrendo com os problemas advindos disso.
Na verdade, se tivessem me explicado o que era ser adulto e me dado a escolha de nunca me tornar um, acho que eu não estaria aqui escrevendo esse lixo.
O embaçado de ter que amadurecer é que não me deram a escolha. Simplesmente é minha obrigação...
Talvez o maior erro dos meus pais tenha sido me dar a possibilidade de escolher,  ao invés de simplesmente me obrigar a fazer o que eles achassem que era melhor. Desse jeito, eu cresceria seguindo ordens e perfeitamente quadrado pra esse mundo bosta que é o nosso.
Seria só mais uma engrenagem da bosta do sistema, sim. Mas que que adianta não querer ser uma engrenagem e ter que ser mesmo assim?
É, pai e mãe. Me perdoem, mas eu sou um fracasso.
Sou um punhado de fracassos e doenças mentais acumulados num corpo ocupando espaço e gastando recursos naturais e financeiros.