Não faz o jogo do genocida,
segue na luta mas não pira.
Vai andando nessa linha
Todo dia é mais um dia.
Não luta sem descanso,
mas não pode ficar manso.
Fogo queima aqui e ali
com tudo isso que senti.
No coletivo vem a catarse
pra quem olha é que nem arte
voa pedra, voa madeira,
um dia pr'uma vida inteira.
A luta cansa e nunca acaba,
não vou fingir que não me abala.
A gente cansa dessa merda toda.
Extremamente cansado, que se foda!
Todo dia levanto forçado
de noite, deito e rolo de lado...
Sei lá tanto faz,
os dias são iguais
Acendo um cigarro e vejo o dia passar
Mato o tempo pra ele não me matar.
3 mil morrem lá fora,
e aqui dentro a gente chora.
Mais um dia que o presidente é um cuzão;
Mais um dia, o arrombado sem noção!
Sobrevivo pelo desejo de lutar,
só que a gente cansa de enfrentar...
Não faz o jogo do genocida.
Vai andando nessa linha,
todo dia é mais um dia.
Fogo queima aqui e ali
com tudo isso que senti.
No coletivo vem a catarse.
Pra quem olha é que nem arte
Voa pedra, voa madeira,
um dia pr'uma vida inteira.
- N0¡D˸
*em @poemas_nalinha, 19 de junho de 2021
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