um jovem entra num culto
com uma .22 na mão, grita
pensamentos desconexos, apontando
a esmo. e chora de revolta
contra um amor que não acolheu
contra medos que não são seus
sentimentos alimentados pelo ódio que sofria
uma pessoa confusa, armada
precisava daquele objeto como um salva-vidas
uma certeza em meio ao pânico
!
no meio de uma frase
um estouro seco muito alto
outro. gritos e correria no salão lotado
no ar uma mistura de pólvora e sangue que
manchava o chão sempre impecável
Nenhum comentário:
Postar um comentário